Como eu poderia passar diante de uma livraria secular e não comprar livros?
Pois foi exatamente o que fiz quando estive em Lisboa, mais exatamente na Rua Garret, aquela mesma que Eça de Queirós fala tanto em seus livros...
Pois bem, a Livraria Bertrand de Lisboa, foi fundada em 1732!
Foi destruída pelo terremoto que arrasou a cidade em 1755 e reinaugurada em 1773, agora na Rua Garret, 73/75, que fica na parte histórica de Lisboa, na mesma rua do café A Brasileira e perto de outras lojas antiquíssimas e lindas.
A Bertrand é a pioneira no sistema de cadeia de livrarias, tendo hoje, lojas por todo o país.
Fui lá e fiz a festa, como podem ver pelas minhas sacolas....
Bem que queria ter comprado mais, pois os preços, comparados aos de nossas livrarias, eram bem acessíveis, apesar dos Euros....O problema era o peso...
Mas, sinceramente, me arrependo de não ter comprado mais. Na minha próxima viagem, já prometi a mim mesma, que levo menos roupas, pra poder comprar mais livros...
Quando forem a Lisboa, não deixem de dar uma passadinha por lá, afinal, a Bertrand faz parte da história da cidade...e ela mesma tem uma incrível história de sobrevivência e adaptação aos novos tempos.
E, afinal, não é todo dia que se pode comprar numa livraria de quase 300 anos!
*Post reeditado de 28/09/2009.
*Post reeditado de 28/09/2009.
13 comentários:
Poxa Glorinha que historia secular...e a livraria inteirona...e o lugar é um agraça cheia de flores...
bom final de semana,
bjs
Paula
Boa dica de viagem.
Menina, como você estava magrinha!
Quero ver uma foto depois de ter comido tantas coisas boas na santa terrinha. hehe
E agora aprendi com os amigos portugas que a palavra terremoto por lá é 'terramoto'. Meio estranho pra nós, mas tem muito mais a ver, não é mesmo?
bjks e inté!
Paulinha comentou na primeira vez que editei o post...mas a loja de flores é outra loja, a livraria fica mais abaixo...beijinhos se vc passar por aqui Paulinha,
Ô Alexandre isso lá é dica que se dê pra mulher vaidosa? Vou levar tranqueira velha cheirando à mofo e furada na mala, numa viagem pras Oropa, meu filho? hehehehe Nem muerta! Mas vou diminuir a quantidade de roupas sim...levei coisas que nem usei...carreguei peso à toa...preferível trazer livros...beijão,
Mas é lógico que tem que retornar!! Saramago escreveu em "Viagem a Portugal": O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.
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Lendo o seu comentário sobre o que Paulinha comentou da primeira vez, gostaria de informar - se é que não sabe - que se quiser manter os comentários antigos, não mude o texto da página de edição - simplesmente troque a data de publicação que carregará os comentários juntos para a atualidade :)
Beijus,
Tia Glorinha,
Depois de muito tempo sem comentar nada, apesar de estar sempre acompanhando os seus posts... Fica uma dica:
na sua próxima viagem a Portugal, não deixe de passar no Porto e visitar a Livraria Lello & Irmão. Ela não é tão antiga quanto essa que vc falou, é um pouco mais nova. É de 1869.
Mas maravilhosa! E eleita a 3ª melhor livraria do mundo!
Na minha ida lá, meu pai, que também é louco pelos livros, fez questão que comprasse um livro do José Saramago (Memorial do Convento, se não me engano) para ele lá!
Fica a dica... isso se você já não sabia ou até mesmo já tenha ido.. rsrsr
Beijinhos,
Mari Alvarenga
Oi Lumita, foi isso mesmo que eu fiz, só tinha o comentário dela mesmo....rsrs Que lindo isso do Saramago! Quem me dera poder voltar aonde já fui um dia, beijinhos,
Aqui em Portugal, costumamos dizer que "Santos de casa não fazem milagres"...Nós, portugueses que passamos pela Baixa volta e meia, nem ligamos para tanta coisa linda, antiga, com História, que enfeita as ruas da nossa cidade. Têm de ser os "de fora" a mostrar-nos essas maravilhas! Bem hajas! É na verdade uma Livraria com muita tradição e que tem sabido acompanhar o progresso dos nossos dias.
Eu pensava que os livros no Brasil eram mais baratos e que eram financiados pelo vosso Ministério da Educação, porque quando eu exercia (e dava aulas) comprava os livros de Pedagogia e de Didáctica muito mais em conta. Se calhar esse financiamento era só para os livros escolares.Bjs. Bombom
Uma turista cheia de «style»!...Pois a livraria Bertrand, diz-me muito!...
Toda essa zona é muito interessante! Pelo Chiado, há muitos passos de Fernando Pessoa, não tiraste uma foto a tomar o café à mesa de Pessoa? E ao Martinho da Arcada foste?
Gosto de seguir os passos de Pessoa! rsssss
Beijinhos,
Manú
Querida Mari, que felicidade ter vc comentando aqui, minha linda! Já conhecia sim, mas só de fotos. Fui ao Porto, mas não na época não conhecia...que pena! Teu pai é dos meus hein, Mari? Beijos querida e uma beijoca na fofíssima Marina, a cada dia mais linda! bjs,
POis é Bombom querida, quem mora nos lugares, por mais fantásticos que sejam, talvez não lhes dê seu devido valor...eu andei por todos esses lugares e encantei-me...quero voltar! Breve! Beijos querida amiga, estava com saudades....
Esqueci de te falar Bombom. Não, aqui o governo não subsidia os livros....nada tem a ver com isso, só com os didáticos, voltados aos professores e às escolas, creio eu....os outros são bem caros, infelizmente, com isso, cada vez menos pessoas lêem...beijos,
Claro que fui à estátua do Pessoa. Inclusive sentei-me ao seu lado e o cumprimentei, naquela pose clássica de turista deslumbrada...fui à Brasileira e lá almocei...mas a este outro lugar que falas não fui não...mas da próxima vez, vou, com certeza! Beijos querida,
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