quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Contos Para Gente Grande 1 - A Princesa e a Ervilha

Lembram dos contos dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen? Pois é, resolvi reescrever vários contos de crianças, adaptando-os para adultos. Se vai dar certo? Sei lá, mas aqui vai o primeiro:

A Princesa e a Ervilha.

Era uma vez uma princesa.
Ela era chic, fashion, inteligente, só usava Prada e sapatinhos Laboutin com a solinha vermelha. Lenços e echarpes Hermès. Tudo o que o dinheiro podia comprar ela possuía. Mas ela era solitária. E invejada.Todos os homens pelos quais se apaixonou só queriam saber de sua fortuna e de sua realeza.
Numa de suas estadas em Paris, hospedou-se no Georges V, como sempre fazia e arrumaram o quarto mais lindo para a linda e loura princesa.
Com vista para a Torre Eiffel e o rio Sena (na minha estória pode, tá?), borrifado com lavanda da Provence, o quarto era um sonho cor de rosa.
Para que a cama da princesa ficasse beeeem macia, pois ela estava acostumada com tudo de melhor que havia no mundo e só dormia em colchões de pluma de ganso e em lençóis de 2000 fios egícios, o velho camareiro colocou cerca de 30 colchões, um em cima do outro e uma escada ao lado para que a princesa pudesse subir láááá no alto da cama.

Acabou que, ao se deitar, a princesa ficou com a cabeça quase colada no teto e começou a ouvir uns barulhos vindos do quarto de cima.
Uns gemidos, uns arquejos. A princesa, curiosa, colou o ouvido no teto para ouvir melhor:
- Ai meu amor, assim...
- Ai que gostoso, querido...
- Meu amor, como eu te amo...
E ouvindo tanto aiaiai, uiuiui e tantas juras de amor  a princesa começou a pensar em como desejava arranjar um príncipe, lindo, forte, musculoso, másculo e que a amasse de verdade.
Chamou o camareiro e pediu um champagne.
Tomou a garrafa quase toda, na esperança de dormir e não ouvir mais os gemidos e sussurros do casal do quarto de cima.

Nada adiantava. Ela continuava ouvindo o casal que fazia amor no andar de cima, pelo visto, no chão.
Até que resolveu pedir um Rivotril ou um Lexotan qualquer coisa  que a fizesse dormir, pois de nada adiantava a maciez do colchão, o perfume de lavanda, o champagne. Ela estava começando a ficar triste demais e a ter a consciência de que nada adiantava ter dinheiro, luxo e conforto quando não se tem com quem dividí-lo.
Até que o camareiro, com pena da princesa, trouxe-lhe uma sopa de ervilhas bem quentinha, sentou-se na cadeira ao seu lado e começou a contar sua vida.
A princesa, encantada, ouviu o relato do velho camareiro, enquanto tomava sua sopa cheirosa e quente, até que, finalmente, adormeceu.
O camareiro saiu, pé ante pé, fechou a porta do quarto devagar e sorriu contente, pensando com seus botões: Ainda bem que as ervilhas encontradas debaixo dos colchões e  juntadas ao longo de todos esses anos, finalmente, serviram para aquecer um coração solitário.
E assim, a princesa aprendeu, que sempre que se sentisse só, bastava uma boa e quente sopa de ervilhas e um amigo ao lado para que sua solidão desaparecesse.

 "Precisamos de muito pouca coisa. Só uns dos outros."
Carlito Maia - escritor e publicitário.
                                                           Fim

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Renovação de Amizade!

Olá meus queridos e queridas, amigas e amigos!
O blogger andou "engolindo" alguns dos blogs que eu tinha no meu blog roll.
Aí andei passeando por alguns blogs que eu julgava serem amigos e pude constatar que blogs que eu tinha na minha lista de preferidos, sequer eram meus seguidores.
Well, nunca liguei pra isso, sinceramente. Já segui blog que nem sabe que eu existo e coloco blogs na minha lista que nem imaginam a minha existência.
Mas já que muitos sumiram, aproveitei para fazer "uma limpeza". Minha lista estava enorme. Foi até bom. Assim fica quem realmente eu gosto e gosta de mim.
Cansei de ser tachada de tudo nesse mundo blogueiro: metida, arrogante, rica, que tenho raiva de pobre, que sou reacionária, que só reclamo, que sou isso e aquilo. Então, agora, resolvi acrescentar mais uma coisa: Mesquinha.
É isso mesmo, não vou ficar dando cartaz a quem só entra nas minhas blogagens por interesse ou que se aproveita dos meus posts pra pegar carona nos meus assuntos sem ter a coragem de vir aqui comentar, mesmo que seja discordando do que eu falo. Não sou nem nunca quis ser a dona da verdade.
Meus detratores, ( pra quem não sabe o que é isso: detrator é mais ou menos inimigo, gente que não gosta da gente, geralmente falando mal por trás. Pra mim= covarde) podem colocar mais isso aí na sua listinha e deleitem-se com mais essa suposta falha de caráter: mesquinharia!
Peço que me avisem, quem tem meu blog no seu roll. Faço questão de retribuir o carinho.
Quem não gostar do que lê aqui ou quem só quer pegar carona nos meus posts, um conselho: procure ler mais, se informar mais e seja mais corajoso. E por favor, me delete dos seus blogs, tá? É um favor que me faz. Não preciso de sanguessugas das minhas ideias. E nem de gente que não sabe interpretar o que eu escrevo.
Estou cansada de gente que se faz de ignorante, mas que no fundo é pobre de alma.
Posso ser mesquinha, mas não sou interesseira.
Beijos aos meus amigos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Uma Brisa Acorda o Passado

Essa foto é da Papelaria Contigráfica, em Laranjeiras, bairro onde nasci e cresci.
A Contigráfica era a papelaria dos meus sonhos quando criança e adolescente. Creio que de todos os que iam com suas mães comprar o material escolar a cada início do ano letivo.
Pois, um dos últimos ícones do passado, estará fechando suas portas daqui a vinte dias.
Suas prateleiras, ocupadas por tintas e canetas tinteiro Parker, tintas para carimbo dos anos 50 e 60, cadernos de capa de couro resistiram o quanto puderam, exibindo uma época que não existe mais.
Há 61 anos funcionando, a tradicional papelaria que foi frequentada por famílias da alta sociedade, grandes empresas e embaixadas, pela qualidade do material vendido, em sua maioria, importado e, por ter sua própria marca, num tempo em que as grandes papelarias como a Papelaria União e Casa Cruz no centro tinham também esse diferencial, abrirá, agora, uma loja virtual.

Quanta saudade me deu ao ler essa notícia.
Lembrei-me dos meus cadernos e livros encapados com plástico xadrezinho verde ou amarelo, com carinho por minha mãe e, depois de crescidinha, por mim mesma, que adorava sentir aquele cheiro de livros e cadernos novos, ansiosa pelo início das aulas.
Uma doce nostalgia tomou conta de mim, aliada a uma tristeza saudosa de um tempo que não volta mais.
Tive vontade de ir voando até lá, sentir pela última vez o cheiro de seus móveis antigos, o perfume de papel no ar, de ir buscar velhas lembranças de meu tempo de meninice, onde qualquer saída com minha mãe, qualquer compra, mesmo que para o colégio, era motivo de diversão e encantamento. Papelarias então, sempre foram meu fraco, até porque era lá que se vendiam meus adorados livros e cadernos, muitos cadernos para que eu pudesse escrever.
Quando o Rio de Janeiro ainda era a Capital da Velha República, as embaixadas encomendavam lá, à sua gráfica, os convites para as recepções. Lá se podia encomendar também, papel timbrado e convites de casamento.

Ao ler essa notícia me lembrei imediatamente que a saudade às vezes, está dormindo dentro da gente e basta uma leve brisa para acordá-la imediata e intensamente.
Hoje fiquei assim, com saudade do passado e de tudo que era relevante e que hoje já não tem mais importância.
Quando se enterra o passado, enterramos também um pedaço de nós mesmos.
E ao desenterrá-lo, mesmo que só para retirar o mofo e o bolor, ficamos face a face com quem um dia nós fomos.

Foto do jornal O Globo, 26/09/2010.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Bem Vindo, Um Filme Para Refletir

Ontem eu assisti a esse filme: Welcome ( no original ) ou Bem Vindo.
Fiquei tocada com a estória porque justamente na semana passada houve o caso da expulsão dos ciganos pela França.
O filme trata de um menino de 17 anos, iraquiano, que vive na França, ilegalmente, com mais outras dezenas de fugitivos de seus países em guerra.
Seu sonho é ir para a Inglaterra, encontrar a namorada e ser jogador de futebol do Manchester.
Após uma tentativa frustrada de atravessar a fronteira, numa cena perturbadora, ele resolve aprender a nadar para atravessar o Canal da Mancha até a Inglaterra.
O filme trata da xenofobia que varre a Europa. E vemos traços do nazi fascismo crescendo, seja na criminalização de quem ajuda os refugiados, seja na intolerância da população em relação aos imigrantes.
Fiquei pensando que estamos vivendo uma época muito parecida à que antecedeu à Segunda Guerra.
Já imaginaram se nossos avós, bisavós quando chegaram ao Brasil, fossem tratados como criminosos ou leprosos, que tivessem que viver à margem? Ou fossem expulsos e mandados de volta a seus países de origem?
Hoje o Brasil não seria o Brasil. Seria melhor? Não sei.
Mas esse filme me fez olhar com outros olhos para a imigração.
Claro que ninguém quer mendigos, ladrões, gente sem eira nem beira vivendo em acampamentos, pedindo esmolas ou tirando o emprego de quem precisa.
Mas, ao mesmo tempo são seres humanos, que em seu desespero por uma vida melhor, buscam em outros países uma saída para a miséria, a guerra, a fome. Igualzinho aos nossos antepassados.
A globalização propiciou coisas boas e coisas péssimas.
Claro que hoje, a conjuntura econômica e política é outra. O mundo praticamente extinguiu as fronteiras.
Mas ao mesmo tempo, o preconceito continua fortíssimo.
Vocês me conhecem e eu não seria hipócrita de dizer que acho que imigrantes ilegais, mendigos e desordeiros que não seguem as leis do país para onde imigraram deveriam ficar e ser tolerados. Mas fiquei pensando muito nisso, desde a expulsão dos ciganos.
Não sei qual seria a solução para o que a Europa vem enfrentando, mas também não acho que esse nacionalismo exacerbado, com ares de fascismo e xenofobia devam ser tolerados também.
O filme mostra claramente que esses sentimentos estão se tornando sinônimos de intolerância e falta de compaixão por nossos irmãos em humanidade.
Sinceramente, não sei  qual seria a solução. Mas acho que a sociedade civil, sociólogos, psicólogos, antropólogos deveriam formar um fórum para discutir essas questões.
O que não pode continuar é fecharmos os olhos e fingir que nada disso está acontecendo.
Ou correremos o risco de mais uma vez desenterrarmos um capítulo de horror da história da humanidade.
O filme é belíssimo. Assistam e reflitam.

sábado, 25 de setembro de 2010

Janelas

Ontem assisti a um filme italiano: A Janela da Frente. Gostei, apesar de não ser maravilhoso, mas é uma estória bacana. Recebeu vários prêmios, inclusive.
Mas, uma frase dita no filme me chamou a atenção:

" Não se contente em sobreviver".

Fiquei pensando profundamente se não é o que tenho feito, sobrevivido.
E tantos de nós, sem se dar conta, temos feito apenas isso, sobrevivido.
A vida é tão curta para que não a vivamos plenamente. É preciso viver o sonho. E para vivê-lo é preciso fazer escolhas.
Escolher sobreviver é nos deixar encolher e nos apequenarmos diante das tantas possibilidades que a Vida nos oferece.
É isso que venho buscando ultimamente. Tenho sofrido. Tem doído demais. Mas os poetas e escritores só são bons quando sofrem.
Sei que escrevo melhor quando estou num dilema, numa dor profunda. Quando estou assim, tenho que escrever, necessito colocar meus demônios para fora.
E, as janelas representam como eu me coloco diante de tudo: de peito aberto.
Por isso sou alvo fácil de mesquinharias, de gente menor, que precisa, tal qual parasitas, tirar uma casquinha, sugar um pouco da vida dos outros.
Não aprendi a fechar minhas janelas. As mantenho abertas. Deixo o sol entrar e junto com eles, a energia pura da natureza.
Só entra na minha casa e na minha alma quem eu permito.
Minhas janelas estão sempre abertas sim, mas para quem me ama e me entende.
Escolhi viver e não apenas sobreviver. Nunca é tarde para isso.
Só espero que a Vida me agracie com um dom que não tenho: a paciência para aguardar pelo que é meu.
E que eu siga vivendo e não apenas sobrevivendo, como tantos por aí, com as janelas fechadas para a vida e para si próprios. Precisando da luz da janela da frente.
Bom Fim de Semana a Todos os Meus Amigos!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Não Posso Mudar A Vida, Mudo o Blog...

Desenho de Carol Gillot

Já repararam que eu não paro de trocar o header do meu blog?
Pois é, quando estou mal, fico mudando layout, header, tudo.
Tenho vontade de trocar todo dia a cara do blog. Tem gente que me fala que isso tira a identidade do blog...tô pouco me lixando...a identidade do meu blog sou eu. Quem não gostar tecle no delete, please.
Estou tão triste, que já que eu não posso mudar a cara de certas pessoas, a cara da vida, a cara do mundo, mudo o blog.

Carência...

Hoje estou carente.
Queria era me atochar de bolo de chocolate, com bastante cobertura.

Me lambuzar com um bolo bem fofinho e molhado, cheio de recheio de leite condensado, daqueles que doem os cantos da boca de tão doces.

Comer brigadeiro até ter dor de barriga...
Sabem quando a solidão dói feito um ferimento?
Sabem quando nada que fazemos nos consola?
E que mesmo palavras amigas não preenchem o vazio e o nó na garganta?
Hoje eu queria encher minha alma de açúcar pra ver se adoça a minha vida, pois ela está que é puro fel.

Manifesto Pela Liberdade! Passe Adiante, Divulgue!




É preciso que algo seja feito já. Nossa democracia corre perigo. Vejam quem já assinou esse manifesto: pessoas idôneas, do mais alto grau de credibilidade, alguns ex petistas inclusive, como Hélio Bicudo e outros. Não é mentira, eu li hoje no jornal um editorial sobre esse manifesto.
Vocês sabem que ontem houve uma passeata em São Paulo em que CUT, sindicalistas e até o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (pasmem) acusam a imprensa de "golpista"?
É urgente que façamos algo, é premente.
Antes que o país se trasnforme numa Venezuela, num Irã ou numa Cuba. Todos sabem que o que eles querem é poder, é dinheiro, é calar a boca da imprensa livre.
Já bato nesta tecla há muito tempo! Vamos ler e assinar!
Eu já assinei e já encaminhei a todos os meus amigos por email.
Leiam e façam o que sua consciência decidir pela democracia e pela liberdade de imprensa e de expressão.


 


Clique aqui e vá ao site para assinar:
http://manifestoemdefesadademocracia.wordpress.com/
Hoje, ao meio-dia, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, foi lido o Manifesto em Defesa da Democracia. Ele veio a publico com 59 assinaturas iniciais, porque é preciso que um grupo se proponha a dar a largada, vocalizando aquela que é certamente a opinião de milhões de brasileiros. Agora já temos milhares de assinaturas.O texto está aberto a quantos queiram endossá-lo. Ele está num site que abriga o documento para a coleta de novas assinaturas.
Clique aqui e vá ao site para assinar:
http://manifestoemdefesadademocracia.wordpress.com/
A lista dos que abriram o manifesto, que já tem milhares de assinaturas:
1. Hélio Bicudo 2. D. Paulo Evaristo Arns 3. Carlos Velloso 4. René Ariel Dotti 5. Therezinha de Jesus Zerbini 6. Celso Lafer 7. Adilson Dallari 8. Miguel Reali Jr. 9. Ricardo Dalla 10. José Carlos Dias 11. Maílson da Nóbrega 12. Ferreira Gullar 13. Carlos Vereza 14. Zelito Viana 15. Everardo Maciel 16. Marco Antonio Villa 17. Haroldo Costa 18. Terezinha Sodré 19. Mauro Mendonça 20. Rosamaria Murtinho 21. Marta Grostein 22. Marcelo Cerqueira 23. Boris Fausto 24. José Alvaro Moisés 25. Leôncio Martins Rodrigues 26. José A. Gianotti 27. Lurdes Solla 28. Gilda Portugal Gouvea 29. Regina Meyer 30. Jorge Hilário Gouvea Vieira 31. Omar Carneiro da Cunha 32. Rodrigo Paulo de Pádua Lopes 33. Leonel Kaz 34. Jacob Kligerman 35. Ana Maria Tornaghi 36. Alice Tamborindeguy 37. Tereza Mascarenhas 38. Carlos Leal 39. Maristela Kubitschek 40. Verônica Nieckele 41. Cláudio Botelho

Esta lista dá conta justamente dessa diversidade. Não são pessoas que pensam a mesma coisa. Num debate sobre os rumos do país, muitos ali teriam divergências severas. Mas todos têm uma coisa em comum: a certeza de que a democracia e o estado de direito são conquistas das quais o Brasil não pode abrir mão. Todos comungamos da convicção de que o Brasil precisa aprimorar, e não depredar, os mecanismos institucionais para o pleno exercício da justiça e da cidadania.
Clique aqui e vá ao site para assinar
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É a defesa das instituições que reúne num mesmo documento, entre outros,  o jurista Hélio Bicudo; o líder católico e militante dos direitos humanos dom Paulo Evaristo Arns; os professores José Arthur Giannotti, Leôncio Martins Rodrigues e Marco Antônio Villa; o ex-ministro Mailson da Nóbrega; o poeta Ferreira Gullar; a atriz Rosamaria Murtinho e o ex-ministro do STF Sidnei Sanches.
Somos muitos — pessoas das mais variadas profissões, formações e mesmo ideologias — a cobrar não mais do que respeito à Constituição, às leis, às instituições e à liberdade de imprensa. 
Abaixo, segue a íntegra do documento
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Assine, divulgue este email, espalhe, multiplique.

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Manifesto em Defesa da Democracia


Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil,  inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável  que militantes  partidários  tenham convertido  órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em  valorizar a honestidade.
É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para  ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Uma Estória de Família

Hoje lembrei de um episódio que aconteceu comigo quando era adolescente.
Plena ditadura militar, eu estudava num colégio estadual em Copacabana, o Infante D. Henrique.
Todos os dias, antes da aula começar, os alto falantes dos corredores despejavam os acordes do Hino Nacional. Tínhamos que nos levantar e ouvir o hino, cantando-o respeitosamente, como convém, diante de um símbolo da pátria.
Só que era a época do Ame-o ou Deixe-o, ano de 1970, o auge da ditadura e dos atos institucionais.
Havia um menino, muito moleque, de uma outra turma, que pintava e bordava no colégio, vivia de castigo ou suspenso porque aprontava todas.
Num dia em que ouvíamos o hino, ele adentrou em nossa sala de aulas e começou a nos reger. Ora, éramos adolescentes de seus 12 anos, a turma toda começou a vaiar o intruso, que muito esperto, saiu correndo.
Cinco minutos depois, ao término do hino, entra o diretor em nossa sala e pergunta quem vaiou.
Silencio total. Ele insiste. Silencio, dava para ouvir as moscas voando. Ele avisa que se os "culpados" pela vaia ao hino não se "entregassem", a turma toda seria suspensa. Silencio...
Ele grita, esbraveja, diz que vai esperar na sua sala que os culpados se apresentem ou então, que alguém denuncie os colegas. Nisso, uma menina se levanta. Nunca mais esqueci seu nome: Amanda. Era minha amiga. Passei a detestá-la depois disso.
Ela sai e depois de um tempo volta para a classe.
Em breve, uns dez nomes são chamados para ir à sala do diretor. O meu era um deles.
Nunca me senti tão injustiçada na minha vida. Eu tinha vaiado o menino. Eu e toda a turma. Vaiamos o menino, não o hino.
Meu pai foi chamado ao colégio.
Pensem bem, em tempo de ditaDURA! Antes meu pai me perguntou se eu tinha vaiado o hino. Eu expliquei a ele tudo o que aconteceu e ele me disse: acredito em você. E foi até lá.
Eu nunca soube o que aconteceu naquele interrogatório. O que perguntaram a ele e nem quem estava lá. Certamente alguém do Dops, a diretoria da escola, sei lá eu.
Punição:
Ficamos suspensos, acho que por dois ou três dias, não me recordo bem e teríamos que ir num sábado pela manhã ao colégio, fazer uma redação cujo tema era o amor à pátria.
Não tínhamos aula aos sábados. Isso era um castigo, fazer com que fôssemos até lá para escrever sobre isso.
Me lembro que escrevi sobre a injustiça e nunca mais me esqueci que terminei minha redação da seguinte forma:
" Mas se ergues da justiça
A clava forte
Verás que um filho teu
Não foge à luta
Nem teme quem te adora
A própria morte,
Terra adorada
Entre outras mil és tu Brasil
Ó pátria amada
Dos filhos deste solo
És mãe gentil
Pátria amada
Brasil!"

Dei um show, com doze anos, nos milicos e seus asseclas.
Não sei como não fui chamada novamente e meu pai interrogado por ter uma filha tão nova e já tão "engajada".
Tempos depois, um dia, fiz alguma coisa que ele não gostou e meu pai virou pra mim e falou: "Estou começando a duvidar de que você não tenha vaiado mesmo o hino..."Isso, vindo de meu pai que me ensinou a jamais mentir, me feriu de morte. Até hoje, quando me lembro disso, me vem lágrimas aos olhos.
Fiquei magoadíssima por meu pai duvidar de mim e da minha sinceridade.
Esse foi um episódio que me marcou para sempre e que me fez odiar ainda mais os militares e todas as ditaduras.
Viva a democracia, a liberdade de expressão e a justiça!
Que o meu país nunca mais passe pelo horror de uma ditadura.

Escambo

Desde o descobrimento, quando faziam escambo, recebendo espelhos e bugingangas em troca de ouro, pau brasil e riquezas, nosso povo é enganado pelos dominadores.
Hoje, em vez de espelhos e quinquilharias recebem bolsa esmola, bolsa gás, bolsa celular e muitas outras bolsas.
Nosso povo aceita e olha para elas com orgulho, como quem vê um espelho brilhando. Não entende que com isso, sua vida em vez de andar para a frente, anda para trás, não muda, fica na mesma. Só que agora é um pobre com três celulares novos, um botijão de gás, comprando biscoitos de chocolate recheados e ficando cada vez mais obeso, mas continua pobre. E, o pior, pobre para sempre, mesmo que ascenda um pouco socialmente. Vai sempre gostar de pagode, tomar sol na laje e encher a cara de cerveja comendo um frango com farofa na praia.
O ranço da pobreza continuará lá, para sempre, porque continuará sem educação, sem esgoto, sem água, sem condições de crescer culturalmente, sem aspirações de aprender, se instruir. Se contenta com um espelho em vez de querer as riquezas que são suas por direito.
Enquanto os políticos desse país continuarem a pensar nos próprios bolsos e nosso povo continuar sem educação de qualidade, deixando-se manipular, porque não sabe, não lê, não sabe exercer sua cidadania e nem quer tomar conhecimento do que acontece no país, veremos o que estamos vendo agora. Esse descalabro com o dinheiro público. Esse descalabro com um palhaço à frente das pesquisas para deputado, jogadores de futebol sem instrução se candidatando, um presidente com carisma sim, isso é inegável, como bom marqueteiro que é, mas que quando se analisa seus feitos, não fez nada de bom pelo país. O que ele diz que fez, foi feito bem antes dele, que teve a sorte de contar com toda uma conjuntura econômica favorável.
A única coisa que fez, foi ao longo de 8 anos, comprar o voto dos pobres.
Tirica, Netinho, Mulher-Fruta, Romário...é triste demais isso tudo.
Um homem que se acha acima do bem e do mal, e um partido que vai tomar conta do nosso já tão combalido país.
Essa é nossa triste realidade.
deste site

Com o aval que essas eleições darão, não só àquele de quem não falo o nome, como ao partido ao qual pertence, estamos todos fritos, pra não dizer F&%#@$*DOS!
Algo me diz que essas pesquisas de opinião estão sendo manipuladas à favor da candidata do governo.
De início, iria anular meu voto, como forma de protesto contra a bandalheira, mas não irei mais.
Vou votar no Serra, para que pelo menos haja um segundo turno e essa eleição não seja ganha de barbada como eles desejam.
Que cada um de nós faça a sua parte, pense bem antes de votar, esclareça os menos instruídos, explique o que será melhor para o país e para eles próprios.
Não fiquemos de braços cruzados, com a boca aberta, olhando e esperando a desgraça da ditadura chegar.
Que pelo menos lutemos contra ela, com palavras, unhas, dentes e voto consciente.

Sequestro Emocional

Ainda agora, assistindo ao programa Saia Justa no canal GNT, fiquei tão impressionada com o assunto sobre o qual falaram, que vim correndo escrever sobre isso.
Conheço váááários sequestradores emocionais. Alguns fazem parte do meu círculo de conhecidos.
Outros abandonei lá atrás na minha vida, mas pude, depois de ouvir sobre o assunto, inclusive o psiquiatra Luis Cushnir, ver tudo com mais clareza.
O sequestrador emocional é aquele que só dá um pouco de si. Porque ele deseja que o outro dependa dele. Seja seu refém.
Então ele só faz meio elogio, para o outro ficar na expectativa do resto do elogio no dia seguinte.
Ele não fala que ama, pois ele precisa que o outro tenha dúvidas sobre seu sentimento.
Seja refém de seu amor.
Ele finge que não dá a mínima para a companheira, namorada, mulher, pois precisa que ela tenha necessidade do seu amor, numa dependência psíquica, quase como de uma droga.
Ele a leva pela coleira, para poder puxar na hora em que lhe aprouver. Chama a atenção dela o tempo todo: não faça isso, assim eu não gosto, você fez errado, não faz nada certo, e por aí vai...
Ele dá um mínimo de carinho de cada vez. Em doses homeopáticas. Num dia trata bem, no outro trata a pontapés. É o manipulador dos sentimentos alheios.
Quando sente que a mulher que ele trai ou abandonou ou destrata, está feliz, achou alguém, casou, noivou, colocou outro em seu lugar, ele aparece. Dá as caras. Afinal, como assim? Ele não a quer, ele só a quer um pouquinho, mas no fundo quer a sua dependência dele. Ela é sua refém.
E não há só homens assim, há mulheres, mães, amigos. Há todo tipo de sequestradores das emoções alheias.
E há também os que são dependentes desse tipo de sequestro porque acham que não são capazes de despertar algo melhor. Porque no fundo gostam desse tipo de humilhação, de deserto afetivo, de escassez de carinho.
É uma espécie de auto punição, auto flagelo.
Porque?
Porque não se amam, nem se sentem amados e esse é o único tipo de afeto do qual se acham merecedores: serem reféns de alguém. Do seu desejo, do seu belprazer. Viver sob seu jugo também lhes dá prazer, o prazer da humilhação por terem uma baixíssima autoestima. E isso vira um círculo vicioso que muitas vezes dura a vida inteira.
Freud explica. Jung explica. Eu não entendo. Conheço casais que vivem juntos há anos. Brigam o tempo todo. Vivem num verdadeiro inferno. E, no entanto, se dizem felizes e não fazem um movimento no sentido de sair do jugo do outro.
Conheço uns que, inclusive, me dizem que se dão muito bem na cama com os parceiros, como se isso bastasse!
Quando se levanta da cama, o que existe é vida real e vida não real não suporta desamor, maus tratos, descaso e indiferença. Ninguém é feliz só porque se dá bem na cama.
Mas esses dependentes dos que sequestram  suas emoções, suportam tudo isso em nome de um amor que não existe nem nunca existirá.
É a famosa Síndrome de Estocolmo do cotidiano.
Os terapeutas poderão falar disso bem melhor que eu. Embora eu conheça algumas terapeutas que fazem isso com seus parceiros em suas vidas particulares e outras, que embora terapeutas são vítimas desse tipo de relação.
Mas para que o sequestrador exista é preciso a conivência do sequestrado. Vivem numa simbiose enlouquecida de dor e desejo, tudo junto e misturado.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Alguém aí, chame o Freud, please! O mundo anda cheio de gente amarrando o outro e de outros que gostam de ser amarrados.
Ô mundo louco, sô! Ainda bem que eu sou normal....kkkkkk

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Quero o Sol da Primavera.

Hoje eu quero o sol da primavera batendo na janela do meu quarto.

Entrando, iluminando tudo, inclusive minha alma. Porque, com ele, sabemos que há sempre a esperança de um novo dia.


Como diz a música da Legião Urbana:
"Quando o sol bater
 Na janela do teu quarto,
 Lembra e vê
 Que o caminho é um só"




Luz para todos nós!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Nova Religião

Como disse o Jabor hoje no jornal, o presidente, aquele de quem não digo o nome, não é um político, é um fenômeno religioso.
Pode acontecer o que for: matarem, estuprarem, roubarem que o povo boçal vai continuar dando apoio a essa nova extrema direita chamada PT e ao novo papa dessa religião fraudulenta.
"Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto."
O mundo pode estar acabando, as instituições sendo desrespeitadas, a roubalheira grassando, que ele e seus comparsas apontarão o dedo para a imprensa livre, acusando-a de "golpista".
Meu único consolo é que essa escumalha que agora o apoia e a essa fantoche que ele escolheu para representá-lo, também verá o que vai sobrar da democracia e do estado de direito depois dessas vergonhosas eleições.
Talvez  interesse a muitos que uma ditadura seja implantada novamente aqui. Que de esquerda não tem nada, visto que o que querem é poder e dinheiro, como qualquer ditadura de republiqueta das bananas.
Infelizmente, quem deseja a liberdade e a decência, quem não deseja que essa corja continue a roer o país por dentro, como vem fazendo há 8 anos, também será testemunha do estado de exceção que querem implantar aqui..Com o aval da ignorância, da burrice e dos que mamam nas tetas do Estado, assistiremos todos juntos, aos extertores da democracia em nosso país.

A Forca

A cada dia que passa vejo como os seres humanos são perigosos.
Destroem o que dizem amar.
Despertam no outro o que ele tem de pior.
Fazem armadilhas de dor e sofrimento para eles próprios.
São de um egoísmo vil.
Manipulam. Corrompem.
A felicidade alheia os incomoda.
A tão negada inveja está lá, o tempo todo.

Algumas pessoas destroem tudo o que tocam.
E depois, tentam juntar os cacos, inutilmente.
Outros sabem que caem em armadilhas.
E ainda assim dão o passo na direção do abismo.

Os seres humanos são estranhos.
Complicam a vida.
Escolhem o lado negro.
Escolhem a auto destruição.
Sabem que caminham para a forca, para o perigo, para a morte.
E ainda assim, seguem por esse caminho que os levará à morte em vida.
E, ainda assim escolhem ser esmagados pelos pés do carrasco.
E, ainda assim colocam a cabeça para o golpe da guilhotina.

A cada dia que passa
Me convenço mais do quanto somos perigosos para nós mesmos.

Hoje estou de luto na minha alma.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Tempo, Tempo, Tempo, Tempo...

"Onde Foi Parar Nosso Tempo?" é o livro de Alberto Villas que questiona o que fizemos com o tempo que nos sobrou com tantas descobertas, progresso e economia de tempo.
Em tempos de controle remoto, elevador, metrô, cd e os chamados avanços tecnológicos, em que a cada minuto novas tecnologias surgem e o que parecia novo há uma semana atrás, já se torna obsoleto em pouco tempo, o que fazemos com o tempo que, supostamente nos sobraria?
Eu ainda não li o livro, mas fiquei curiosa e louca pra falar nesse assunto aqui no blog.
Lembram quando tínhamos que virar o disco para ouvir o outro lado?
E quando tínhamos que subir as escadas porque ainda não haviam escadas rolantes?
E nossos avós que nem imaginavam o metrô?
Ou os aviões supersônicos ou os trens de alta velocidade?
O que estamos fazendo com o tempo que nos resta?
E afinal, ele realmente resta?
O tempo que deveria sobrar para gastarmos com a família, com os amigos, fazendo coisas prazerosas, o que foi feito dele?
Pelo contrário, parece a cada dia passar mais rápido. As horas, os dias, as semanas, os meses, os anos.
Mal piscamos e mais um ano terminou.
É assustador, ver que de nada adiantou tanto progresso. Pois os avanços só nos fizeram andar mais para trás em determinados aspectos da vida.
Temos menos tempo para o amor, menos tempo para a vida, para os filhos, para os prazeres da vida.
Que mundo louco é esse?
Que humanidade louca é essa?
Já se perguntaram o que estamos fazendo ou o que fizemos com o tempo que teria que ter sobrado para vivermos melhor?
Aproveito para deixar como reflexão a letra da música de Caetano Veloso.
Ainda dá tempo de pararmos para pensar o que temos feito da nossa vida e do nosso tempo de ser feliz.


Oração Ao Tempo

Caetano Veloso

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...

domingo, 19 de setembro de 2010

Mais Agradecimentos E Vários Presentes.

Ganhei vários livros de presente!
Ganhei dois ramalhetes de flores!
Ganhei beijos, abraços!
Ganhei carinho!
Ganhei um ramo de gérberas vermelhas e astrolélias do meu filho lindo, que é um príncipe!
Ganhei um almoço e o livro: O Mundo Pós Aniversário da Lionel Shiver da minha amiga Betita do Mãe Gaia.
Ganhei um churrasco hoje aqui em casa com filhos, marido, amigos e novo genro muito fofo e querido!
Ganhei flores, o novo livro da Isabel Allende e camiseta e boné de Búzios do meu genrinho maravilhoso!
Vou ganhar dois livros da minha irmã!
Ganhei bolo de chocolate com sorvete!
Ganhei um montão de posts dos amigos!
Ganhei selinhos de blog de ouro e lindos selinhos feitos especialmente para mim:
Do amigo Antonio Rosa do blog Cova do Urso aqui.
Da amiga Violeta  do Atelier Violetas aqui.
Da amiga Irene do blog Mamyrene aqui.
Da amiga Xunandinha do blog Conversas com Xunandinha aqui.
Agora me respondam: É ou não é para eu ficar orgulhosa dos amigos e da família que tenho?
Estou muito feliz e agradecida por tanto carinho e amizade. Ainda não consegui visitar todo mundo, mas estou indo devagarzinho de um em um, agradecer pessoalmente.
Obrigada de coração a todos vocês. Foi um dos aniversários mais felizes que já tive.
Beijos. Boa Semana!