quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pessoal e Intranferível

Hoje, ao responder à Luma, amiga muito querida, que fez um lindo comentário no post anterior, fiquei pensando na razão pela qual tenho tanto ciúme dos meus livros e cheguei à seguinte conclusão: minha relação extremamente pessoal com eles.
Ao ler, escrevo, anoto, sublinho, passo uma linha em volta do que acho importante com o lápis que fica num estojo ao meu lado, na mesinha de cabeceira, pois leio muito antes de dormir. Tenho essa mania desde pequena. Fazer anotações nos meus livros, como se trocasse ideias com eles, confabulasse, tentasse entender ou chegasse à uma conclusão muito minha, acerca do que li.
Isto torna meus livros muito mais do que objetos possuídos por mim. Eles me possuem também, a partir do momento em que escrevo neles minhas ideias e conclusões pessoais.
Ao torná-los uma espécie de diário da minha leitura, eles se tornam pequenos cadernos de viagem onde, tal e qual um navegador anotava nos mapas antigos os caminhos, meridianos, atalhos, também eu, anoto as minhas impressões de "viagem".
Por que, para mim, cada livro é uma viagem, onde, solitariamente, percorro caminhos inimagináveis, surpreendentes, encantadores que, muitas vezes, me levam a descobertas incríveis sobre mim mesma...
Meus livros, e já escrevi sobre isso anteriormente, são como mapas da minha vida. Daqui a alguns anos, quem pegar um dos meus livros para ler, verá minhas anotações, minhas impressões e reflexões, como num diálogo intenso travado pelas páginas afora.
Minha relação com os livros não é puro e simplesmente amor pela leitura e pela literatura, é uma troca, uma confabulação, onde eles expõem seus pontos de vista e eu, de volta, lhes exponho os meus...Concordamos, discordamos, eles respondem, eu pergunto de volta...
Não se trata de loucura...ou talvez seja. Entretanto, é uma loucura boa de sentir porque ela me proporciona um prazer intenso nessa troca, entre mim e eles. Pois, apesar de venerá-los, minha relação com os livros não é cerimoniosa.
Embora eu tenha um imenso respeito por eles, por suas páginas, seus ensinamentos, pela emoção que eles me propiciam, tenho também uma intimidade que só pode ser explicada pela delicada cumplicidade que tenho com meus livros.
Eles são cúmplices e testemunhas do meu crescimento como ser humano, mulher e escritora.
A todos que tem me acompanhado na luta para ter meus livros publicados, deixo aqui, registrada, minha eterna gratidão.
Obrigada pela força, apoio, fé e, sobretudo, pela confiança em mim, mesmo sem terem lido uma única linha deles.
Vocês tem feito mais por mim do que muita gente da minha própria família.
Um dia, hei de agradecer, pessoalmente, a cada um, por não terem deixado que eu esmorecesse, por terem me estendido a mão, por terem acendido a luz quando o breu era total. Em especial, a meus amigos mais íntimos que tanto têm se empenhado em me ajudar.
Não citarei nomes neste post, mas eles sabem quem são.
Vocês, hoje, são a minha família. Fazem tanto por mim e tanto se empenham em ajudar-me, que são  cúmplices, também, de meus escrevinhamentos.
Cumplicidade, partilha, amizade. Palavras mágicas escritas, não à lápis, mas com a força do amor, dentro de mim.
Meus beijos e minha gratidão,

38 comentários:

Beth/Lilás disse...

Ahhhhhh, então tá bom, agora entendi porque este grude com teus livros.
Não quer deixar eu descobrir esta cumplicidade escrita neles, né?
bjs cariocas

Lidia Ferreira disse...

Minha querida ,
eu também tenho ciúmes dos meus livros, adoro fazer anotações e marcar com marca texto as frases que gosto
Por isso sei bem como vc se sente
bjs

chica disse...

Essas anotações que fazemos em nossos livros, agendas, bloquinhos, mostram como somos e o que pensamos na hora.

Eu não vou a lugar algum sem um bloquinho...Pode sempre pintar alguma inspiração.

E com livros, são nossos e acho-os muito pwessoais mesmo. beijos,ótimo dia!chica

Vivian disse...

Bom dia,Glorinha!!

Lindo e emocionante seu texto!
Só quem ama os livros, escreve assim!!
Que bom sempre poder contar com os amigos nas horas que vacilamos...
Que deus te abençõe!!
Sucesso!!
beijos
bom final de semana!

Lívia Azzi disse...

Oi Glorinha!

Eu sinto muitos ciúmes dos meus livros, emprestá-los seria como oferecer o meu marido por alguns dias à outra mulher, sem certeza de devolução.

Nunca se sabe se um livro será devolvido... Os maridos até voltam, caminham com as próprias pernas, já os livros são mais singulares, ficam na mão de quem os pegar, quietos esperando o tempo passar, não se preocupam em ir, ficar ou voltar...

O pior é que vivo falando deles, despertando a curiosidade ou a inveja das pessoas (que maldade!) para as páginas fantásticas que estou lendo e isso acaba impulsionando-as a pedirem-me empréstimos, e claro que eu desconverso! Dar livros de presente é uma delícia, como comprar um pacote de viagem para uma pessoa especial e querida, já emprestá-los é saber que ela está roubando todo aquele local paradisíaco de você...

Sabe o que essa “conversa” me lembrou? Um conto de Clarice: “Felicidade Clandestina”, em que a amiguinha da escola provocava a outra dizendo que lhe emprestaria um livro... “Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina”.... “Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!”... Eu amo esse conto, mas ainda não era essa parte que eu queria destacar, risos!

É essa: “Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer”.

Beijinhos e carinhos...

Misturação - Ana Karla disse...

Bom dia Glorinha!
Já conhecia o seu amor a seus livros, mas não sabia tanto.
Admiro esse seu carinho, afeto e amor por eles e depois dessa, está tudo explicado.
Passei pra deixar um abraço.
Xeros

Vicentina disse...

Glorinha, só vc mesmo, para passar pra gente sua intimidade com os livros, (viajei pensando em vc lendo)
Te admiro muito, gostaria de ter esta disposição pra ler que vc tem, mas sou muito preguiçosa rsrs.
Ano passado até que li um pouco, mas este ano ainda não li nada, apesar de ter comprado dois livros de um autor brasileiro ( não voou citar o nome, comecei ler) mas parece que não to gostando rsrs.
Bem parabéns a vc, por isto vc tem esta cultura toda, adoro vir aqui pra ler tudo que vc escreve.
Bjs

Anônimo disse...

DA PRA ENTENDER DEPOIS DE LER ESSE POST..O POR QUE DE TANTO SENTIMENTO QUE VOCE PASSA ATRAVES DOS SEUS TEXTOS..LIVROS SÃO MESMO ..ETERNAS VIAGENS QUE FAZEMOS COM A MENTE...ME LEMBRO DOS LIVROS QUE LI QUANDO MENINA ATÉ HOJE...E EU TROUXE ALGUMA COISA DE CADA UM...QUANDO LI "O MENINO DO DEDO VERDE"" ME ENCANTEI COM TISTU...QUE LEVAVA ALEGRIA E BELEZA..ONDE PASSAVA...MAIS TARDE LENDO POLIANNA DESCOBRI QUE DAS PIORES COISAS A GENTE PODE TIRAR COISAS BOAS...QUE SEM A CHUVA COMO SABER COMO É BOM TER DIAS DE SOL? NO PEQUENO PRINCIPE...QUE A AMIZADE REQUER CUIDADOS ..ENTRE OUTROS TANTOS QUE JA LI....ULTIMAMENTE...NO CAÇADOR DE PIPAS... ESTOU LEVANDO QUE JAMAIS DEVEMOS ABANDONAR UM AMIGO.E UMA AMIZADE É MUITO MAIS QUE QUALQUER COISA..UMA AMIZADE SINCERA...JA LI MUITO LIVROS...COMO JA DISSE ESTOU PREGUIÇOSA...MAS VOU VOLTAR A LER..ME FAZ BEM...QUANTO A PUBLICAR SEUS LIVROS SEI QUE VAI CONSEGUIR...ESSE CAMINHO É MEIO DIFICIL MESMO ..MAS COMO TUDO QUE É SOLIDO A GENTE CONSEGUE DEVAGAR E COM SACRIFICIO ..SUA CARREIRA PRA MIM JA SOLIDA COMO ESCRTITORA VAI COM CERTZA LOGO TE PRESENTEAR COM UM LIVRO QUE EU VOU FAZER QUESTÃO DE COMPRAR E TE LO AUTOGRAFADO POR VOCE....GLORINHA...VOCE ESCREVE LINDAMENTE..VOCE ESCREVE COM SUA ALMA E SEU CORAÇÃO...NÃO TENHO DUVIDA QUE SEU SONHO LOGO LOGO ESTARA NAS BANCAS..
BEIJOS
OTILIA

HEI..NÃO DESISTA NUNCA....TEM GENTE AQUI...QUE ESPERA SUAS ESCRITAS SEMPRE!!!
UMA SOU EU...

William Garibaldi disse...

Glorinha! Você tem mesmo que publicar seus livros! E não só isto mas escrever para jornais e revistas!
Quem tem um dom, deve seguir com ele!
Como se fosse uma bandeira, uma lanterna!

Um grande beijo de luz!

Espero que com minha bocarra ( rsss 0 também possa te passar o quanto torço por você, e o quanto
( acredite) eu gosto de você!

Sucesso!

E te parafraseando:

'Por que, para mim, cada texto seu é uma viagem, onde, solitariamente, percorro caminhos inimagináveis, surpreendentes, encantadores que, muitas vezes, me levam a descobertas incríveis sobre mim mesma...'

Glorinha L de Lion disse...

Puxa Al~e, então vou rezar pra EU ficar rica e não vc! Caramba, vou virar escrava de um milionário! hehehehe...vc me faz feliz, sabia? Com seu humor sempre ácido....Quantos Tiriricas tem por aí, meu amigo, nem me fale disso....eu já tenho 3 livros, ode poemas, o de contos e o romance. Não pense que é um só não! E a cabeça já está aqui, trabalhando para o próximo, mas estou tão envolvida com o romance que ainda não estou com forças pra escrever o próximo...Obrigada por tudo meu amigo querido, vc é um dos que me dão força para continuar, beijo enorme!

Glorinha L de Lion disse...

Pois é Betita, precisei fazer um post pra te fazer entender, né? hehehehe O mulher difícil sô!
Agora, escuta só: vc é uma das responsáveis pela esperança que não esmorece dentro de mim! Obrigada pela força, pela presença, pelo carinho. Muito mais que amiga, irmã! Beijos, te adoro!

Glorinha L de Lion disse...

Oi Lídia, como bem contou o Alê no outro post, livros são nossos daijin. Nossos tesouros, pessoais e intransferíveis, beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Eu tb Chica, embora não anote muito na rua, não. Prefiro anotar em casa ou o que "recebo" nos meus sonhos...,beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Vivian, que delicadeza de comentário, obrigada, sou muito ciumenta dos meus mapas do tesouro....hehe beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Lívia, eu não sou muito "Clarice" não (pode soar como heresia, mas estou sendo sincera...) mas gosto muito de alguns contos dela e esse é um deles...Tem tudo a ver comigo.
Ainda bem que encontrei alguém que pensa igualzinho à mim! Pq tem gente que acha errado esse meu amor pelos livros, acha egoísmo não querer dividí-los. Eu quero só que entendam que não desejo dividir os meus. Acho que livros são feitos para serem vendidos e não emprestados. Com a crise que as editoras vem passando, com tantos livros grátis, imagina ainda se todo mundo começasse a emprestar seus livros? O livro de papel iria acabar de vez...Sou muito ciosa dos meus, morro de ciúmes deles, talvez mais até do que do marido! hehe brincadeirinha...beijos, obrigada,

Glorinha L de Lion disse...

Oi xerosa! Não sabia, mas suspeitava, né? hehe beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Minha doce Vice, obrigada, vcs me dão muita força mesmo, nem imaginam quanto! beijos fofucha!

Glorinha L de Lion disse...

Otília, seus comentários são sempre especiais. Obrigada por seu carinho, nem sei como te agradecer...Li todos esses que vc citou e o Pequeno Príncipe foi um dos livros que mais li e reli na adolescência...talvez pq me sentisse muito solitária e triste após a morte de meu pai. Ele tinha tudo a ver com meu momento...vc me fez recordar isso...e O menino do Dedo Verde foi um dos livros que emprestei e nunca mais me devolveram....tá vendo só? Tenho trauma...hehe beijão!

Glorinha L de Lion disse...

William, querido, que tua "bocarra" (rsrs) encontre eco no universo! Que faça-se a luz pros meus livros! Amém!
Beijo grande, obrigada pelo imenso carinho,

pensandoemfamilia disse...

Por suas explicações entende- se bem o porque de não querer repassá-los. Há um diálogo íntimo e como um diário fala das entranhas.
Eles são personagewns vivos da sua história, talvez mesmo, como escritora.
bjs

welze disse...

é minha linda, mais uma coisa em comum. adoro anotar minhas divagações nos meus livros. as vezes são tantas, que nem tenho coragem de passá-los para frente, pois muitas dessas anotações são com caneta e assim impossível de apagá-las. passo os meus livros para frente, e recebo muitos outros pelo mesmo caminho. eu, cucla e irmãs, fazemos rodízio de livros. mas tem alguns, que não dá para pasar não. são só meus. beijos.

Unknown disse...

Força minha querida,O mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém lê ...

Beijinhos meus

Socorro Melo disse...

Glorinha,

Muito interessante sua relação com os livros. Eu gosto disso.
Não desanime nunca, produza sempre, não perca a oportunidade da inspiração, pois, quando chegar o seu momento, de se lançar como escritora, terá muito material em mãos, para publicar.

Beijos
Socorro Melo

Anônimo disse...

VOLTEI PRA DIZER QUE MINHA VIDA ENTRISTECEU TAMBEM DEPOIS DA MORTE DO MEU PAI..QUE MORREU AOS 58 ANOS DE IDADE NUM ACIDENTE DE AUTOMOVEL..COSTUMO DIZER QUE MEU SORRISO E MEU OLHAR HOJE ESTÃO DE DUAS CORES UM AMARELO OUTRO EM PRETO E BRANCO..MEU PAI MEU AMIGO MEU HEROI...PRA MIM O MAIS DIFICIL ENTENDER O POR QUE ??E O MAIS FORTE ACREDITAR QUE UM DIA AINDA ESTAREI NO SEU ABRAÇO PRA MATAR MINHA SAUDADES E SORRIR E OLHAR COLORIDO NOVAMENTE..SE É EXAGERO ESSA TRSITEZA ACHO QUE NÃO É AMOR DEMAIS ..QUERIDA PEQUENO PRINCIPE FOI MEU LIVRO DE CABECEIRA POR MUITO TEMPO...MENINO DO DEDO VERDE TAMBEM EMPRESTEI E NAO DEVOLVERAM COMO MUITOS...QUE EMPRESTEI...SEM FALAR DO ENCONTRO MARCADO LEMBRA??SE FOR CITAR TOMO SEU BLOG COM MEUS COMENTES ...KKDESCULPA POR SER TÃO LONGA EM MEUS COMENTES MAS É ASSIM COM QUEM A GENTE GOSTA SRSRS QUER CONTAR TD NÉ?
BJS
OTILIA

Glorinha L de Lion disse...

Verdade Norma.São como diários, anotações das minhas "viagens" internas, beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi queridona. Já perdi a conta dos livros que emprestei e perdi....hj em dia não empresto mais não...a não ser pra alguém muito amigo que possa cobrar depois...hehe beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Manuel querido, espero que os meus sejam considerados fantásticos e muito lidos! hehehe beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Socorro, sei disso....pode deixar que material não faltará! Beijos, obrigada pela força,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Otília, estórias parecidas...meu pai morreu com 56 anos e eu tinha 15...triste isso,né? Mas não há o que fazer, a saudade permanece, mas temos que viver com ela, beijos,

cucchiaiopieno.com.br disse...

Amiga querida
Eu também tenho a mesma relação com meus livros. Quantas vezes ja' escutei pessoas dizendo como eu tinha a coragem de escrever neles!
Glorinha, você é um poço de talento e tenho certeza que no momento certo teus livros serão publicados.
Te adoro
Bjo grande
Léia

Glorinha L de Lion disse...

Leinha, é tão gostoso saber que meus amigos gostam do que escrevo! E mais ainda saber que tem tanta gente esperando, aguardando meus livros! Ao mesmo tempo é uma responsabilidade grande. Espero não decepcionar ninguém. Então, vc é como eu, escreve nos livros deixando suas impressões pessoais. Mais uma coisa em comum com a gente. Te adoro tb, viu? beijos grande!

Deia disse...

Oi Glorinha! Amor aos livros é tão difícil explicar! É preciso dividir o mesmo sentimento para poder entender a relação que desenvolvemos com aqueles que possuímos. São da família, dialogam conosco, como você mesma disse, e aprendemos a divergir, concordar, engolir as lágrimas, dar sonoras risadas e, o fundamental, crescer. Só não consigo escrever neles (quem manda ter duas irmãs mais novas e ter que passar os livros escolares para elas? rsrs!!). Beijos, Deia.

Glorinha L de Lion disse...

Pois é Déia, amor pelos livros é uma coisa que não dá nem pra explicar direito, e cada um sente do seu jeito, né? Mas aprendo a cada dia com os meus, mas escrevo à lápis,
Beijos,

lolipop disse...

Querida Glorinha...
Eu admiro...como admiro...esse seu amor aos livros...foi uma das coisas que me cativou em vc.
Se uns os anotam, se outros os emprestam, isso são pequenas diferenças que não esbatem um amor comum...
E quanto a publicar seu livro...para mim não se trata de SE...apenas de QUANDO...
VAI ACONTECER!
MIL BEIJOS E TERNURASSSSSSS
Adoro vc!

Vanessa Anacleto disse...

Belo post, Glorinha. Eu penso diferente, guardo só os livros que me são caros. E olhe que são muitos, não tenho mais espaço em casa. Mas boa parte leio e passo adiante. Não escrevo nos livros, acho um sacrilégio. Mas sempre achei legal ler as notas dos outros . Naquele filme, Nunca te vi , sempre te amei, com Anne Bancroft e Anthony Hopkins, a personagem de Bancroft escreve a Hopkins dizendo que adora ler as notas dos outros pq é como se estivesse se relacionando com o antigo leitor. E é isso mesmo. Ler é mesmo um grande prazer.

abraço

Unknown disse...

é assim mesmo, Glorinha, aqueles livros com anotações carregam nossos segredos... e o mais interessante é depois de muitos anos abrir um deles e encontrar as páginas marcadas, as frases sublinhadas, as palavras que escrevemos, dá para perceber no que mudamos e o que ficou, acho que é natural ter ciúmes de livros por quem é apaixonado por eles!

beijo
Ju

Isadora disse...

Glorinha, acho que sei bem sobre o que você escreveu, pois esse amor me acompanha desde pequena.
São intermináveis viagens e por alguns livros temos tamanho apego que quando a narrativa chega ao final parece que ficamos um pouco órfãos.
Gosto de fazer anotações também, porém não o faço nos livro, mas em um pedaço de papel que permanece dentro do mesmo.
Meu avô materno fazia anotações nos livros e quando eu os começei a ler, após sua partida, fiquei emocionada com as trocas entre ele e os livros.
Um grande beijo e desejo sempre muita sorte na sua empreitada.

Gina disse...

Glorinha,
Os amigos têm um papel muito importante nas nossas vidas. Mesmo os virtuais, conseguem proezas em nosso íntimo. ´
Torço pela concretização do seu sonho, da mesma forma que fico feliz quando você torce pelo meu filho.
Achei tão bonitinho a Beth ter ligado pra você pra falar do programa!
Acho que essas coisas não têm preço!
Bjs.