terça-feira, 8 de março de 2011

Somos Fadas Sedutoras? Continuação...


Há uns dias atrás falei sobre a demonização da mulher pelas religiões, todas elas.
Sejam cristãs, judaicas ou muçulmanas.
Seja em remotas aldeias africanas ou nos desertos gelados da Mongólia, as mulheres são tratadas como objetos de segunda categoria, utensílio, coisa. Não podem participar de certas festas ou cerimônias. Existem para fazer a comida, lavar a roupa, cuidar da casa e dos filhos. São alijadas de sentir prazer, seja extirpando seus clitóris, seja considerando-as sujas e intocáveis durante a menstruação. Mulher não pode ser papa, não pode rezar missa, nem ser rabino ou mulá...O conhecimento religioso é passado somente aos homens. E assim vem sendo através dos séculos...Até a maçonaria não admite mulheres...
Houve é claro, uma evolução com relação à mulher na grande maioria dos países ocidentais, seja por imposição dos tempos de guerra, quando os homens iam para os campos de batalha e elas, tendo que sustentar seus filhos, tiveram que se empregar fazendo os trabalhos que antes eram feitos por eles, seja por uma necessidade da própria mulher em mostrar que também ela era capaz de altos cargos, salários, MBAs e doutorados.
O feminismo representou a ruptura desse padrão milenar. Por outro lado, apesar de sua importância histórica, viu-se ao longo do tempo que mulheres e homens são muito diferentes e que a tal "igualdade" entre os sexos,como pregavam as feministas, não funcionava na prática.
Hoje, vejo que muitas de nós abriram mão de filhos e família por suas carreiras. E sinto que está começando a haver um retrocesso também nisso. Muitas estão deixando ótimos empregos para cuidarem de seu filhos e voltando a ser o que nossas mães eram: Mulheres do lar. Só que hoje, com consciência e por decisão própria, o que é muito melhor.
Arrependimentos, sempre haverá. Ou porque se trabalhou demais e não se viu o primeiro dentinho, os primeiros passos dos filhos ou porque se abriu mão de exercer uma carreira e de ter um bom salário. Mulheres sempre carregarão algum tipo de culpa. É atávico.

Mas, voltemos às religiões. Como todos sabem, sou avessa a elas. Qualquer uma, porque são todas opressoras do livre pensamento. E, principalmente, porque todas elas oprimem a mulher, jogando-as no limbo, tornando-as "santas" rainhas do lar, sem voz e sem vez nas grandes decisões.
Estudando a Inquisição me deparei com alguns objetos de tortura, cujo principal objetivo era destruir, machucar, mutilar o órgão sexual feminino, objetos esses, feitos especialmente para as mulheres, com requintes de crueldade e sadismo como só mentes totalmente doentias e dominadas por pensamentos sexuais poderiam engendrar. Fora os abusos a que essas mesmas mulheres eram submetidas antes e durante as torturas, exatamente como hoje, em alguns países muçulmanos e africanos.
Lá, o feminismo não chegou. Lá, é que deveria haver a verdadeira revolução feminina. E elas são as primeiras a aceitar as imposições e a submeter outras mulheres. Ser obrigada a usar um véu que mal as deixa respirar e ainda ser a favor disso? Só muita lavagem cerebral e medo para manter as coisas assim.
Ainda demorará dezenas de anos, talvez séculos para que a submissão feminina em alguns países termine.
Ainda outro dia, ouvi um jornalista falando que o que lhe fazia mais feliz, ao amar uma mulher, era cortejá-la, fazer de tudo para encantá-la, gastar todo o seu dinheiro com isso e disse, taxativo: Todo homem quer ser o provedor.

Eu, do alto dos meus alguns anos já vividos, acho que ele tem razão: O homem quer ser o eterno provedor e as mulheres querem sim, por mais que neguem, achar um homem que as provenha. Podem até ter seu trabalho, mas querem ser encantadas, seduzidas, paparicadas por um bom macho provedor, o tal macho alfa.
Eu conheço algumas mulheres alfa, mas querem saber? Todas, sem exceção, são infelizes na vida pessoal.
Estamos voltando ao tempo das cavernas? Ou já vivemos nele há muito, só que em high tech?
E porque, as religiões, todas elas, tem tanto medo de nós e por isso nos oprimem e tentam não nos dar voz?
No fundo somos as fadas, as etéreas sedutoras, as bonecas, inteligentes, cultas, instruídas, mas que no fundo, desejam criar seus bebês, tendo ao lado, um marido carinhoso que lhes dê uma jóia e em ramo de flores a cada aniversário. No fundo, somos eternas cinderelas à espera de nosso príncipe encantado. 
Ou não?
Cartas e reclamações para esta escritora, doida pra colocar malagueta nesse dia Internacional da Mulher, que, cá entre nós, nem precisaria existir...Quem inventou isso, só pode ter sido um homem que se sentia muito culpado por alguma grande M que fez...

66 comentários:

chica disse...

Eu realmente concorsdo.Sou do tipo que preciso um maridão legal ao lado, filhos, netalhada curtir tudo isso... Quando trabalhei DETESTEI estar naquele meio jurídico, nada tinha a ver comigo, pois sou JUSTIceira e lá tinha tudo, menos a dita justiça...

Assim, optei por parar e ficar curtindo meus 4 adolescentes na ápoca...Nunca me arrependi.Isso é fundamental... um lindo dia pra nós todas, beijos,chica

lolipop disse...

Ah Glorinha, vc é única sabia?
Ninguém como vc, para colocar essa malagueta aonde faz falta, sem falar que eu adoro comida picante...(risos)
Há no seu texto carradas de razão, e mais inteligência do que emoção no lembrar dessa data.
Afinal de contas, estamos no século XXI, já fomos à lua, descobrimos rios em Marte, e ainda não resolvemos o essencial em nossa vidas.

Neste preciso momento há milhares de rostos anónimos de mulheres que sofrem pela única razão de terem nascido do lado feminino da barricada. Mulheres maltratadas, privadas de liberdade,violadas,submetidas a mutilações genitais...há sobretudo milhares de mulheres sem voz.

Diz-se que por trás dum grande homem há sempre uma grande mulher...é um lugar comum, que não priva da sombra todas aquelas a que se refere.

Hoje é um dia bom para homenagear as "três Marias" nome porque são conhecidas as escritoras Portuguesas que nos anos setenta publicaram as "Novas Cartas Portuguesas" denunciando, e sendo julgadas por isso, a existência de situações descriminatórias muito graves no que se referia á condição da mulher no nosso país de então.

Parabéns pelo texto!!

Mil ternuras

Vivian disse...

Bom dia,Glorinha!!

Texto impressionante!! Mas reclamar do seu texto??!Impossível. Tudo o que tem nele expressa a mais pura verdade.Do início ao fim.
É bom para refletir...
Mas apesar de tudo algumas coisas foram evoluindo...temos algumas conquistas, não são muitas, nem da maneira que esperávamos...mas temos!!
E no futuro, quem sabe...
*Te deixo um beijo e meus parabéns pelo texto!
postei sua poesia na sexta, foi um sucesso!!Muito obrigada por empresta-la!!
Beijos!

anjadomar disse...

Ola.. estou começando a seguir seu blog e amei o seu post."Descobri 2 religiões tae agora nas quais a mulher pode dirigir ser sacerdote ou etc.A Umbanda juntamente com o CandomblÊ existem as "mães de santo" e a religião japonesa chamada MessiÂnica no qual a mulher é ministra ( como se fosse um pastor ou padre).Acho estranho sermos consideradas sexo frágil que se é de nós que surge a vida de forma BEM dolorasa! e o que são aquelas cólicas mestruais?!!! aff homens não aguentariam 5 segundos daquilo.Creio que nós fingimos sermos "fracas" para não humilhar muito os homens.. pq tudo oq eles fazem podemos fazer em menor tempo e auternando com outra tarefa.Imagine só! existe banco de esperma! e não de óvulo! rsrsr daí meu pensamento rs.

Taia Assunção disse...

Excelente reflexão Glorinha...eu sou uma das mulheres que fiz o caminho inverso, deixei a carreira e os estudos "padrões" para ser mãe e esposa. Não me arrependi, apesar de muitas vezes me pegar peguntando: E se...Acho que sempre ficará a dúvida de qual caminho seguir. Mas foi uma opção minha e lido bem com o lance de ser dona de casa, de adquirir conhecimento noutras coisas. Cada um deve porcurar a felicidade e equilíbrio a seu modo. Feliz TODOS os dias das mulheres. Beijocas queridona.

Tati disse...

Adoro sua pimenta, Glorinha! Ela tempera nossas vidas! Rsrs
Este dia tem um por que, ele relembra mulheres, operárias de uma fábrica, que foram queimadas por exigirem melhores condições de trabalho e salários equiparados aos dos homens em 1800 e bolinha. É para lembrar a luta destas mulheres, para dizer que sua morte não foi em vão (na verdade, foi, não é? Por que os filhos delas ficaram por aí, elas não viram qualquer mudança, e mesmo nós, em 2011 vemos algumas, mas nem tantas assim...). Enfim, este é o significado deste dia. E pode ser uma oportunidade para reflexões como esta sua, MARAVILHOSA por sinal. Estamos sempre repensando nosso papel. Acho que ainda não encontramos. Talvez o que a gente queira ainda não exista, precisamos criar. Por que tentar mimetizar o papel do homem não é ser mais uma mulher. Voltar ao que era antes também não faz ninguém feliz. Qual nosso novo papel? Não podemos deixar de lado o que temos de mais especial, a sensibilidade, a intuição, o amor. Eu descobri depois de grande que queria casar e ter filho, mas vivo tentando me equilibrar nesta corda bamba, por que também AMO meu trabalho (aquele, que não tenho neste momento). Bom, está virando post e era só um comentário... Rsrs Vou encerrando, pensar melhor no assunto. Muito bom assunto!
Beijos para esta fada encantadora!

Tati disse...

Voltei:
Já pensou que podemos amadurecer esta discussão e torná-la uma coletiva? De um dia só, sei lá. Mas o tema é bárbaro!!!
Beijos.

Lívia Azzi disse...

Ah, Glorinha!!!

Texto ótimo!!

Apoio o ato e ajudo a "colocar malagueta" neste dia internacional das mulheres!!

Na altura do campeonato, não vejo motivo para comemorar tanta coisa não... Acho que é uma data para refletir e questionar fatos que nos deixaram feridas, loucas, perplexas e outros que continuam nos deixando enfurecidas...

Memória é coisa que fica impregnada na alma.

Beijos...

Kelly Kobor Dias disse...

Adorei seu texto Glorinha, nada a acrescentar apenas assinar embaixo, mas será que algum homem seria capaz de sentir remorso a ponto de criar o dia internacional das mulheres? rsrsrs
beijos

welze disse...

hoje poderia me nominar, cinderela com o seu príncipe encantado. adoro ser agradada, apaparicada. sem por isso me sentir menor. adoro tudo isso. minha linda querida amiga, peço na minha crença, muitas bênçãos, alegria, saúde e amor para você. feliz dia nosso. Um deles, pois os temos todos nossos. beijos

Regina Rozenbaum disse...

Esse tempero foi daqui ó... De mulher prá mulher: é no raso, messsmo, que somos eternamente Cinderelas. E que atire a segunda malagueta quem negar!
Beijuuss, amada, n.c.

AC disse...

"...nesse dia Internacional da Mulher, que, cá entre nós, nem precisaria existir..."
Pois não, Glorinha, mas há sempre quem vá na onda.
Fugindo a discussões e conceitos, tenho para mim que a mulher é a mais bela flor da criação. Não se conseguindo libertar do conceito de posse,talvez seja por isso que o homem não saiba lidar com esse facto.

Beijo :)

Glorinha L de Lion disse...

Chica, aconteceu mais ou menos o mesmo que eu, trabalhei fora e não gostei! Não me arrependo de ter cuidado de meus filhos, hj só sinto falta de não ter meu dinheiro, mas, nada é perfeito...beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Loli querida, me lembro das Três Marias, mas eu era muito jovem e não me interessei em ler...mas sei de sua importância à época. Nunca fui feminista, sempre fui à favor da igualdade nas diferenças. E sempre exigi respeito às mulheres. Sou uma observadora da humanidade, por vezes uma crítica ferrenha, mas acima de tudo, defensora dos direitos e da liberdade femininas, sem rótulos ou bandeiras. Obrigada, minha amiga, adoro colocar malagueta na conversa e tb na comida! hehe beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Vivian, sou eu quem agradeço sua gentileza em postá-la em seu blog. Quanto às conquistas femininas, foram muitas sem dúvida, mas em alguns lugares...como disse a Loli, ainda há milhares de mulheres pelo mundo sem voz. Beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi anja, muito prazer! É verdade, há o candomblé e as messiânicas, mas não são as "grandes" religiões do mundo, nem as que mandam no pensamento ocidental... São exemplos sim, mas não mudam a maneira com que as sociedades vêem as mulheres. Obrigada por seu comentário, beijinho,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Taia, será que há alguma mulher sobre a face da terra que não se tenha feito essa mesma pergunta mil vezes: E SE?
Essa é a grande questão. Muito bom ter vc por aqui, adoro suas intervenções e comentários...eita, vamos colocar mais malagueta nesse fórum? beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Tati querida, vc corroborou ainda mais a minha teoria! Fizeram uma M sem tamanho, colocaram fogo nas mulheres (mais algumas que morreram queimadas por pensarem diferente!) Quem fez? Homens, lógico! Daí, inventaram essa data ridícula. Vê se precisa existir Dia Internacional do Homem? Parece que é tipo um prêmio de consolação: tomem aí esse dia pra vcs pensarem que são importantes...hehehe adoro uma apimentada nas ideias, colocar o povo pra pensar...! Boa ideia sim, fazer uma postagem com esse e outros temas ligados à mulher. Vou pensar no assunto. Obrigada querida, vc só enriquece a blogosfera com sua cultura e boa escrita! beijão,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Lívia querida, com certeza nossa memória ancestral nos impulsiona a quebrar dogmas, paradigmas e, principalmente a questionar o pré estabelecido. Mas se a gente pensar que só uma parcela pequena das mulheres do mundo têm direito à livre expressão, à liberdade de pensamentos e ações...Dá pra pensar se esse dia da mulher não é somente uma grande farsa...beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Sim Kelly. Acho que esses dias que homenageiam alguém foram todos criados por algum homem com remorsos...hehe beijos,

Glorinha L de Lion disse...

E quem não gosta queridona? Quem detesta isso tudo que jogue a primeira pedra! Mentira, toda mulher adora ser princesa. As que não gostam são mal resolvidas e precisam de terapia urgente! Bom trato e carinho não é favor, é obrigação, né? beijos,

Glorinha L de Lion disse...

KKKKKKKKKKKKKK Concordo Rê! Assino embaixo, ainda mais vindo de uma terapeuta do mais alto gabarito! Beijão,

Glorinha L de Lion disse...

Pois é Alê, tá ardendo? É pra arder mesmo! hehehe...Vc concordou comigo...a mulher tem jornada dupla, tripla, aguenta tudo (pelo menos a maioria delas). Nossa vida é feita de contradições: estuda pra ter uma carreira e um bom emprego, mas não tem com quem deixar o filho. Joga na creche, mesmo com febre de 40 graus pq senão o chefe manda embora...e morre de tanto chorar de culpa. Olha, só mulher mesmo...os homens não suportariam metade do que a gente aguenta. Viva nós! beijos,

Taia Assunção disse...

Também acho que não há quem não tenha se perguntado isso pelo menos uma vez na vida...especialmente nós do gênero feminino. Depois que passei a viver fora do Brasil percebi mais nitidamente que não existe ganho sem perda. Não há como ter tudo, sempre teremos que abrir mão de algo e assim fui domando meus conflitos. Procuro ver o lado bom de tudo que a vida me oferece ao invés de pensar no que estou perdendo. Assim mantenho minha saúde mental. Sei que é inerente a condição feminina questionamentos e os faço, evidentemente, mas procuro dar leveza às minhas decisões. Será que sou superficial??? Rsrsrs...beijocas!

Glorinha L de Lion disse...

Oi AC, obrigada pela parte de que me toca. O conceito de posse vem através dos séculos encontrando eco nas religiões, pois no fundo, são elas que ordenaram o pensamento humano. Obrigada por seu comentário lúcido, beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Taia, nem um pouco! A vida é feita de escolhas, se a que escolhemos foi a certa ou a errada, nunca saberemos, pois não nos foi dado esse conhecimento de poder ver os dois lados. Acho que saber viver com leveza essas escolhas, é sinal de sanidade mental. Pra quer ficar se torturando? Acho que quem age assim, é mais são do que quem se martiriza, pode ter certeza! Se bem que eu ainda ache que todas nós de um jeito ou de outro sempre nos sentiremos culpadas por algo, pelo resto de nossas vidas...isso é inerente à alma feminina e ao que incutiram em nós desde tempos remotíssimos, beijos, adoro quando estende os comentários, vira um fórum em tempo real!

Blog do Beagle disse...

Querida, EU jamais quis ser mãe. EU jamais quis o papel de dondoca. Eu me provejo e gosto disso. Tenho marido e aminais em casa, mas não abro mão de minha independência e do meu discernimento. Não sou feminista pois, acredito que as diferenças é são agradáveis, mas procuro ser feminina.
Só para seu conhecimento: há mulheres rabinas e há lojas maçônicas femininas. Tudo muda! Bjs. Elza

Unknown disse...

Somente a mulher sabe do que a mulher é capaz...

Beijo.

manuela baptista disse...

a malagueta

dá o toque e a graça à melhor das comidas!

o que seria do caril, sem ela?

força, Glorinha!

excepto a parte dos príncipes encantados, porque eu ainda acredito neles :))

um beijo

manuela

Élys disse...

Um dia que está , ainda, um pouco longe, as mulheres encontrarão o melhor caminho para a sua felicidade.
Creio mesmo que a mulher pode e deve se o desejar ter seu trabalho profissional, mas, mesmo assim deixaria o homem provê-la, se isso os satisfizesse.
A mulher é a obra prima da criação,
é inteligente, meiga, plena de ternura, bela ...
Parabéns por este lindo dia,
Beijos.

Cris França disse...

Glorinha,

há de convir que é muito difícil ter um livre pensar, somos, todas nós massificadas, seja para pensar ou não pensar.
Todas tivemos nossas Barbies, e a Branca de Neve de 85 anos, ainda é a favorita de muitas meninas, com seus casamentos encantados e seus felizes para sempre.
E a gente também tem que se perguntar sobre essa tal felicidade que vem depois de um suposto macho provedor, o que para mim é uma vazia garantia de nada.
Ninguém se realiza no outro, ninguém se realiza nos filhos, ninguém se realiza na carreira, nós apenas podemos nos realizar em um único lugar, dentro de nós mesmo.
Eu dou graças todos os dias, pelo tudo o que tenho, mas sei que nada me tem e nem me detêm, sou uma alma inqueita.
Leio-te sempre com admiração.
Não preciso dizer mais, sei que vc entende, e sabe quão sincero é.
Saudades
beijos
da amiga de sempre

Glorinha L de Lion disse...

Oi Elza, tudo bem? Vc citou exceções incipientes (rabinas e maçonas) que não são ainda aceitas como regra geral nessas instituições seculares. Eu falei das regras, do geral, não me ative à fatos irrelevantes e sim aos que constam na história da humanidade. Quanto à sua escolha de não ter filhos, talvez por isso não tenha entendido do que falei, da culpa que carregamos tanto numa situação de provedora ou colaboradora do lar, quanto na posição de "provedora" em carinho e presença materna. O fato de não trabalhar fora de casa não diminui em nada a tarefa da mulher, mãe, amante, a que pode não ter o salário no fim do mes, mas é a que mantém o lar e a família de pé. Acho que no fundo e no raso, como disse minha amiga Rê, terapeuta da melhor qualidade, toda mulher quer mesmo é ser dondoca, cinderela, princesa...quem nega isso, tem todo o direito de negar, mas talvez seja hora de rever seus conceitos e refletir mais sobre seus desejos mais secretos, beijos, obrigada por se expor aqui,

Nilce disse...

Verdade Glorinha, quem inventou este dia, sabia muito bem o porquê.
Como sempre você tem toda razão. A igualdade será uma coisa inatingível, porque sempre haverão as submissas, as em que a "lavagem cerebral" foi feita na infância e ela providenciará a de todas as suas descendentes.
Sabe, eu adoro um paparico, mas no meu dinheiro e na minha liberdade ninguém toca se eu não desejo.
Gosto de dividir despesas, mas se o machão quer pagar tudo, abrir a porta do carro e me pegar pela mão, ui, adoro.
Agora, que este não ande à minha frente, muito menos fale alto, porque sei muito bem viver só e bem resolvida.
Nunca confundi liberdade com libertinagem e por mais fera e alegre que fique, não deixo jamais de ser uma "lady", só ou acompanhada.
Que todos os dias sejam nossos.

Bjs no coração!

Nilce

Glorinha L de Lion disse...

É sim Manuel, só nós sabemos do que somos capazes! beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Oi amigo Élys, acho que o mais importante é ser feliz, sem culpas, sem arrependimentos. Pra isso nascemos e pra isso vivemos, todos nós, homens e mulheres, para sermos felizes, beijos, obrigada,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Manuela, e quem não acredita? todas nós acreditamos e sonhamos com um lindo príncipe em seu cavalo branco...tudo bem, pode ser uma Ferrari vermelha...rsrs (brincadeirinha...)beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Embora não concorde em parte com vc, Cris,querida, respeito sua maneira de pensar. Em nenhum momento eu quis dizer que nossa felicidade está no outro, muito pelo contrário..acho, assim como vc, que a chave de nossa felicidade é estarmos bem com a gente mesmo. Quanto ao livre pensar ainda acho que somos donas da nossa história e que podemos sim nos livrar de paradigmas e dogmas que as religiões nos impuseram, mas aí, entram outras questões que dariam mais pano pra manga como aborto, células tronco, eutanásia, etc,etc Te admiro muito tb Cris, beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Adorei Nilce, pois vc tocou no ponto exato! Ter seu dinheiro é ótimo pra gastá-lo com suas coisas, com o que gosta e quer....E ser lady, dondoca, ou qq outra palavra, por mais pejorativa que possa parecer, é o outro lado da questão, que poucas assumem, mas todas desejam, não é? beijos,

Beth/Lilás disse...

Maninhaaaaaaaaa!
Cheguei atrasada mas vim e acho que ainda dá tempo de dar meu pitaco também e, claro não concordo com este dia e nem gosto de escrever nada nele, pois acho que dia da mulher é bom mesmo para aquecer as vendas, aliás eu adoro ganhar flores ou qualquer outra coisa neste dia, mas este ano o carnaval deu uma embaçada nele.
Também sou daquelas que ficou em casa numa boa para cuidar do filho, dei minha participação antes e um pouco depois de casada, mas filho não dá pra se entregar para pessoas desconhecidas ou sacrificar a mãe, por isso assumi e com todo prazer esta função que, aos poucos foi sendo curtida em todos os detalhes, afinal a mulher que não trabalha fora, acaba trabalhando e muito dentro. Não me envergonho disso, pelo contrário, o respaldo que dei ao marido e filho para quando retornassem à casa tivessem um ambiente agradável e saudável, acolhedor e com cheiro de lar, foi meu maior ganho nestes anos todos.
Agora, vez em quando, penso em fazer algo fora, mas fico dividida entre as coisas boas que tenho ficando em minha casa, sem horários ou compromissos que me sugarão muito mais do que minha família.
Acho que a igualdade entre homens e mulheres não passa de uma questão moral ou política e concordo contigo com relação a este retorno que muitas mulheres estão sonhando, pois ser chamada de 'dondoca' hoje não tem nada a ver com o termo pejorativo do passado, isto significa, pelo menos pra mim, maior qualidade de vida, para se cuidar pessoalmente, para dormir até a hora que quer, para arrumar as coisas da casa quando puder e curtir uma tarde adorável num café à tarde com a melhor amiga, né mesmo, garotinha?
Por falar nisso, que tal um cafezinho na quinta feira no shopping? hehe
beijoquinhas cariocas da serra

Lúcia Soares disse...

Glorinha, somos as maiorais.
Doidas, santas, bruxas, bonecas, mimosas, fortes, feras, gatas, decididas, frágeis, fortes, amigáveis, pimentas, perfumadas, ácidas, coloridas, esvoaçantes, místicas, um Universo inteiro em apenas um corpo e uma mente.
Seu texto é lindo!
Beijo e feliz dia sempre!

Glorinha L de Lion disse...

Oi Betita, atrasada, mas ainda em tempo! Vc é um exemplo clássico da mulher que trabalhou e que depois que teve seu filho, largou tudo pra poder cuidar dele. Claro, teve o marido ao seu lado pra te apoiar nessa decisão. Nem por isso é burra, tacanha, infeliz ou ressentida. Continuo achando que nossa vida é feita de escolhas. É feliz trabalhando de 7 da manhã às sete da noite? Ótimo! Maravilhoso! É feliz cuidando dos filhos e da casa? Maravilhoso! Ótimo! Acho que o importante nisso tudo é conhecer-se por dentro, saber que tendo feito uma escolha, não se pode ter o outro lado. Ou até se pode tendo um emprego com horário flexível. Mundo perfeito? Não existe. Culpas? Teremos sempre! Pensar sem medo, sem preconceitos, sem dar bola para conceitos e pré conceitos e dizer o que se pensa? Isso não tem preço e não há conta bancária ou mastercard que pague! obrigada, beijos,
PS: vamos sim, colocar o papo em dia e falar da vida...

Glorinha L de Lion disse...

Lúcia, resumiu tudo numa frase! É isso aí! Concordo com vc, amiga! Uma linda semana, agora sim, o ano vai começar! beijos,

Malu Machado disse...

Glorinha, querida. Antes de mais nada obrigada pelo presente no "Dia das Mulheres". Um texto maravilhoso. E bota pimenta nisso! kkk
Posso dizer que sou uma dessas mulheres que ficaram no meio do caminho. Abri mão de cair de cabeça na minha carreira para não perder o crescimento do meu filho. Mas trabalho. E esta tripla jornada me faz pensar que só um provedor eu queria rss.

Meu companheiro é 10. Mas não é rico kkkkkkk Então eu tenho que trabalhar né?

Mas, fazendo um exercício empírico, fosse ele rico, eu ainda assim trabalharia, é claro. Pela realização, pelo respeito etc, etc etc.

No entanto, acho que vivo mesmo é no tempo das cavernas high tech. Vou refletir bem sobre isso, viu?

Hoje, por exemplo, nem recebi um feliz dias das mulheres. A data é uma bobagem? Mas cadê meu ramalhete de flores??
Amiga, acho que estou carente. rss

Beijo grande,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Malu querida! Simplesmente ADOREI! Vc exemplifica muito bem o que eu falei. Agora, cá entre nós se vc não precisasse trabalhar, ainda assim trabalharia? Sei não! Acho válido. Eu se conseguir lançar meus filhos (livros) vou continuar trabalhando nisso até o fim dos meus dias, mesmo que vire um Paulo Coelho de saias (cruisincredo, mangalô, 3 veis...)...Mas mesmo rica, eu trabalharia pq escrever não é só trabalho, é prazer e necessidade física mesmo. Obrigada por seu depoimento corajoso, beijos, te admiro muito Malu,

Bombom disse...

Glorinha, adorei esta tua reflexão, tão bem complementada com todos os comentários! Fantástico!Eu também acho que mal vai quando é preciso haver um dia para nos lembrar que há Pai, Mãe Mulher, Criança, eu sei lá mais o quê! Olha vi hoje na TV que o Sarkozy se interrogou acerca da utilidade do Dia da Mulher. Será que ele também leu o teu escrito???
Agora fora de brincadeira: Na fábrica sueca onde o meu marido trabalhava, a maioria dos trabalhadores eram mulheres. Todos os anos os Sindicatos discutiam com o Director os aumentos salariais. O meu marido ficava atónito porque eram eles que preconizavam que os salários das mulheres fossem inferiores aos dos homens. E nunca vi mulher nenhuma insurgir-se contra isto, que vigora ainda hoje em Portugal!
Este é um tema que "tem pano para mangas". Fomos castradas, sim, pela religião, pelos preconceitos das famílias, pelas tradições dos povos. Tudo isto está bem enraizado dentro de nós, nos nossos genes e levará muito tempo a desconstruir. Comecemos já! Bjs. Bombom

Glorinha L de Lion disse...

Bombom querida, que ótimo ter trazido esse assunto à baila. É ou não um absurdo que o mundo ainda seja dominado pelos homens, que as decisões importantes sejam tomadas per eles? Está mudando, ainda que lentamente? Está, mas há muito ainda por fazer. E para começar, que pensemos com nossas próprias cabeças, sem obediência à dogmas feitos pelos homens e cegamente obedecidos por tantos séculos. Que nós, as mulheres saibamos que nosso lugar no mundo é o que menos importa. O que importa mesmo é que nossa voz seja ouvida no mesmo patamar que a dos homens, seja nos lares ou em fábricas, em altos escritórios ou nas plantações! E que nunca mais nos arrependamos pelas escolhas que fizemos na vida! beijos querida, obrigada por tua contribuição inteligente a este debate,

Malu Machado disse...

Oi Glorinha, voltei só para esclarecer. Eu disse que TRABALHARIA SIM, mesmo sendo rica. Pela realização, pelo respeito.

Obrigada pelos elogios à minha pessoa. Mas eu é que sou sua fã !

Bjs,

Glorinha L de Lion disse...

Oi Malu, eu entendi, mas questionei! rsrs Beijos,

Gloria e Rogerio disse...

Adoramos o seu blog ,maravilhoso e muito bem feito já estamos seguindo,parabéns.
Rogerio Rinaldi
Designer de Jóias.
http://sbrincos.blogspot.com
bjs.

Lu Souza Brito disse...

Carta a uma escritora doida, que vou dizer, deve ter nascido comendo pimenta e claro, nao quer deixar a vida das pessoas assim tão insosa e taca tempero em tudo quando é lugar...

ahahahah, ai Glorinha, desculpa a brincadeira, mas os seus textos me instiga tanto quanto me diverte.

Ó, posso falar assim a verdade verdadeira?

Amo meu maridão e mesmo me achando a super/master por nao depender de nem um centavinho dele, adoraria que ele fosse rico e me trouxesse um mimo dia sim dia não. Flores, jóias, chocolates, livros, ahaha.

No fundo acho que todo mundo quer mesmo ser um pouco cinderela, vamos falar a verdade. Eu ainda não tenho filhos, portanto, nao posso me aprofundar muito na discussão, mas HOJE, se tivesse um filho, eu GOSTARIA MUITO de poder dar um STOP na carreira e ficar com ele durante os primeiros 3 ou 4 anos por exemplo. Mas as Cinderelas modernas precisam trabalhar para ajudar no sustento da casa não é? Mas largar a profissão de vez e ser apenas do LAR acho que não. Eu sou meio paranóica dentro de casa,mania de organização, então eu ia surtar e matar de raiva quem tivesse o desprazer de passar o dia comigo.
Uai menina, acho que meu"homi" é de marte, ou é folgado, porque com ele nao tem esse negócio de ser provedor não. A filosofia dele sempre foi: tudo dividido. Raras ás vezes que ele paga qq coisa sozinho e vice versa (só quando o outro não tem). Financeiramente em casa, é igualdade total!
Beijooooooos.

Glorinha L de Lion disse...

Obrigada Rogerio, seja bem vindo! Um abraço,

Glorinha L de Lion disse...
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Glorinha L de Lion disse...

Oi Lu, adoro seus comentários! Pois é, mamãe botou pimenta na minha mamadeira! kkkkkkkkkkkkkk
Mas acho que concordamos, não fiz aqui nenhum libelo contra as mulheres que optaram por trabalhar fora, muito pelo contrário. Acho que se deve é ser feliz, trabalhando fora ou dentro de casa, ou sendo dondoca ou princesa, ou alta executiva que só entra em casa pra dormir... o que importa é se realizar como pessoa, sem se anular, sem calar a boca, sem deixar de ter voz. Esse é o grande questionamento do meu post. De que adianta ser infeliz tendo feito uma dessas escolhas? Sejamos felizes então! E com muita malagueta pra acompanhar que a vida sem ela fica muito sem graça, beijos querida,

Misturação - Ana Karla disse...

Para as mulheres chegarem a igualdade com os homens, só mesmo nascendo homem, pois onde, como e quando é que a mulher será verdadeiramente igual?
Só rindo...
Tem mesmo que ser diferente,ser mesmo cinderela moderna.
Cuidar de seus filhos na íntegra, trabalhar se possível for, se necessário for.
Sem competições, sem euforia do eu posso tudo.
Cuidar de si mesma.
Isso é ser esperta.

Tive que vim ler aqui pra entender o post posterior. kkkk

Xerosss pra você Glorinha!

Roy Frenkiel disse...

Gosto quando os textos em relacao a mulher questionam tanto a essencia da mulher como sua reproducao (imagem) na sociedade. Na mesma medida, odeio textos que exaltam a mulher (tanto femininos quanto masculinos) como se fosse um ser superior. Li ontem no Facebook: "Claro, nos mulheres somos especiais, pois damos a vida." Eu ja fico na bronca. Dao mesmo? Sozinhas? In vitro? Assim o homem tambem pode. Ninguem da vida sozinho, nao ate o dia em que encontrarem a tecnologia de nao precisar de ovulos e espermatozoide. Ta, a mulher tem uma vantagem sobre o homem, e carrega o fardo por mais tempo, inegavel. Mas homem que e homem e tao pai de um bebe quanto a mae e mae. Acho que essa exaltacao tambem vem, sem querer querendo, do machismo e patriarquismo social. Afinal, a mulher sendo um "ser superior", "especial", "imaculado", logo as suas funcoes e seus valores e suas propriedades precisam seguir esse raciocinio, o que inibe o comportamento livre.

Simone de Beauvoir disse que a mulher nao nasce mulher, mas torna-se mulher, decidindo assim se-la. Concordo. Assim somos, na verdade, todos.

Nao vejo necessidade de colocar homem que fez merda aqui. Mulher que faz e fez merda nao falta.

bjx

RF

Glorinha L de Lion disse...

Isso aí Xerosa! Chic é se amar e se fazer o que gosta, o resto é resto e nem precisamos lembrar...beijos,

Glorinha L de Lion disse...

Concordo em parte com vc, Roy e em parte discordo. Claro que somos demais, somos mesmo, pois damos conta de mil coisas ao mesmo tempo e com um pé nas costas. Mas admiro demais aos homens e , aliás, gosto muito do homem com H. Sei que eles tb têm sua carga, suas responsabilidades. Agora, vc vai negar que os homens através dos séculos tentam tirar o poder das mulheres? Isso é negar a história! Nenhuma mulher faz filho sem homem, claro, assim como ser amada por um homem é bom demais! Mas a história da humanidade está aí pra comprovar que séculos e séculos de tirania e poder pela força faz de nós, mulheres, seres com pouca voz nas grandes decisões do mundo. Acho bacana vc ter vindo aqui expor seu jeito de olhar a questão. É sempre bom ouvirmos o outro lado. Mas se Simone de Bouvoir morasse num país árabe ou na África ou até na América do Sul, num país de 3º mundo, queria ver se alguém ia saber que ela existiu...Na França, na época em que viveu, era fácil levantar a voz e ser lida e ouvida,( e, diga-se de passagem, nem por isso foi feliz, sofreu na mão do Sartre, viu?) beijos, obrigada por sua participação,

Macá disse...

Glorinha
Cheguei......atrasada, mas estou aqui.
Olha eu não ligo para esse negócio de Dia Internacional da Mulher, nem me lembro que ele existe, mas, a verdade, é que eu adoro quando vejo as mulheres conquistando cada dia mais o seu espaço. Mulher presidente, no senado, na política em geral, no comando de grandes empresas, na direção de pequenas e médias, na titularidade, capacidade, vontade e determinação ao abrir uma micro-empresa; enfim, hoje estamos em todos os lugares. É claro que ainda tem o outro lado, como 2 ou mais jornadas de trabalho, afinal as coisas não mudam assim tão rápido, mas tenho certeza que chegaremos lá.
E isso de gostar de ver a mulher no poder, não tem nada contra os homens não. É que eu acho que ambos podem chegar lá e cada um sendo o que é: Homem e Mulher.
Nada mais chato do que mulheres querendo se igualar aos homens, e começam fazendo isso em atitudes e até no físico. Você reparou no que tem de mulher musculosa? Gente, isso é muito feio (na minha opinião).
Glorinha, isso está parecendo post.
Vamos parar por aqui.
Vou ler mais coisas suas e depois comento tá?
beijos

Unknown disse...

Glorinha,
cheguei por último, mas cheguei (ufa)
adoro esse seu toque de pimenta nos textos que produz porque nos obriga a pensar.
li o post e todos os comentarios.
maravilha...
no meu caso, não foi só opção ficar em casa e cuidar dos meninos: foi necessidade.
Mas hoje vi que pra mim, foi o melhor presente da Vida.
vê-los crescer, ser amiga deles foi a minha recompensa.
Mas não foi fácil.
apenas uma pessoa trabalhando, falta muita coisa.
Tem que abrir mão de quase tudo de material pra ter qualidade na vida em outros aspectos.
quanto a opressão que as mulheres sofrem, eu posso dizer com experiência de vida: a mulher sofre pressão e preconceito na maioria das religiões, no ambiente de trabalho, na sociedade e até na família.
Infelizmente o preconceito existe: isso é um fato.
Mas depende muito da nossa visão mudar estes conceitos.
Não permite aos meninos nenhum tipo de comentario machista e sexista.
Não, de forma alguma.
essa foi a forma que eu encontrei de mudar o "meu mundo"
excelente texto Glorinha.
um abração pra você.
e quanto a indisposição de hoje, como disse o Alexandre, fique atenta, observe, descanse, mas qualquer coisa vai no médico, tá
beijos.

Glorinha L de Lion disse...

Concordo com tudo Macá, tb penso assim, beijão,

Glorinha L de Lion disse...

Uma ótima forma de mudar o mundo Lili, a partir da casa da gente! Ainda estou ruinzinha, é virose mesmo, obrigada, beijos,

Roy Frenkiel disse...

Glorinha, nao se julga a qualidade de sexos pela discriminacao de sexos. Nao, nao acho que sejam demais por serem mulheres. Conheco mulheres deploraveis e homens deploraveis, e assim por diante. Voce e demais se voce for demais, nao pelo orgao sexual que voce tem rsss.

bjx

RF

Roy Frenkiel disse...

Simone de Beauvoir, em sua epoca, lutou contra a Alemanha Nazista, foi uma das primeiras femininas da historia da humanidade a dor voz a mulher, e justamente se referiu, em seu tratado, a mulheres da America Latina e Asia, especificamente.

=P

bjx

RF

Roy Frenkiel disse...

Ahhhh e Sartre sofreu mais (disse ele) nas maos de Beauvoir, que era bissexual e que jamais aceitou ter um relacionamento formal com o filosofo hehehe

bjx de novo, ora!

RF

Glorinha L de Lion disse...

Oi Roy, claro que tem razão nisso...mas falo de modo genérico. E olha, há homens incríveis mesmo, admiro muito os homens, mas estávamos falando especificamente das mulheres não é? É inegável que ter tripla jornada não é pra qq um....mas concordo com vc, em parte, bjs,

Glorinha L de Lion disse...

Bem Roy, não sei quem sofreu mais...se ela ou ele. Mas os dois foram incríveis e não acho que caiba aqui uma disputa entre eles. Sartre chifrou a Simone de todo jeito e ela, por sua vez, talvez por ser infeliz, procurou homens e mulheres...mas não há como negar que os dois contribuíram enormemente para o pensamento ocidental, beijos,