sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Arte E A Vida

Matisse


Picasso

Entre os livros que estou lendo, alguns relendo, está A História da Arte de E. H. Gombrich, um clássico para quem fez Belas Artes ou para quem gosta e deseja entender o que é arte.
Acho que o artista tem uma forma toda sua de ver o mundo, aí incluídos, os pintores, escultores, todas as formas de artes visuais e também os escritores.
Não sou uma entendedora de artes, aprecio o que, aos meus olhos, parece belo...e nem sempre o que é belo para mim, é para outras pessoas...
Mas, sublinhei no livro uma parte que traduz bem a maneira como devemos olhar para uma obra de arte...

"Todos nós somos inclinados a aceitar formas ou cores convencionais como as únicas corretas. Por vezes, as crianças pensam que as estrelas devem ter o formato estelar, embora naturalmente não o tenham. As pessoas que insistem em que, num quadro, o céu deve ser azul e a grama verde não diferem muito dessas crianças. Indignam-se ao ver outras cores numa tela, mas se tentarmos esquecer tudo o que ouvimos a respeito de grama verde e céu azul, e olharmos o mundo como se tivéssemos acabado de chegar do outro planeta numa viagem de descoberta, vendo-o pela primeira vez, talvez concluíssemos que as coisas são suscetíveis de apresentar as cores mais surpreendentes..." " Não existe maior obstáculo à fruição de grandes obras de arte do que nossa relutância em descartar hábitos e preconceitos..."
Pensando sobre esse tema, acho que essa regra poderia ser aplicada também em nossas vidas...Olhar certas coisas como se as olhássemos pela primeira vez, não nos faria mudar e repensar nossa maneira de ver o mundo, as pessoas e as ideias? Se deixássemos certos preconceitos, ideias pré concebidas, pensássemos mais com nossa própria cabeça, não seria mais fácil descartar velhos hábitos e velhas formas de ver a vida?

 Pollock
Tarsila

Ainda me espanto com as ideias de algumas pessoas, ainda me vejo pasma e boquiaberta ao reparar como as pessoas seguem repetindo vida a fora o que aprenderam com pais, professores, religiões sem nunca, eu disse NUNCA terem andado com suas próprias pernas, terem parado um pouco e refletido se isso é assim ou se é possível que seja assim...às vezes me canso da mesmice, de tanta coisa passando desapercebida, de tanto ver a boiada acompanhando o boiadeiro, sem nunca levantar a cabeça....
A omissão, a falta de coragem, os olhos fechados diante do novo ou da possibilidade de mudança....o medo de ousar e de se colocar diante da vida...
Às vezes, isso me cansa...sinceramente, ando cansada do óbvio e da mediocridade.

PS Antes que A, B, ou C ache que falei para alguém...não falei especificamente pra ninguém, tá? Foi só um desabafo.

32 comentários:

Manuela Freitas disse...

Olá querida Glorinha,
Muito inteligente o teu post, começando pela arte, para chegar às pessoas! Concordo em absoluto com tudo que vc disse. Por vezes é preciso fazer um grande exercício mental, para desgrudar do óbvio e da mediocridade, que nos envolvem por todo o lado, porque é o mais fácil, porque é o que parece bem!
Gostei bastante do post-crítica a uma certa fulana, que eu não conheço, mas conheço o género e também do post dedicado à escravidão, que eu estudei com uma certa profundidade, inclusive as teses formuladas na época, que consideravam a raça negra abaixo da branca. Evoluimos felizmente, embora muito ainda tenhemos que evoluir.
Quando eu escrevo é um testamento, é para pôr a escrita em dia!
A propósito, quando aí têm intimidade com uma pessoa, que tratamento usam? É o tu ou você? Cá é o tu e o vc é para um tratamento mais formal. Nunca sei como a devo tratar!...
Teu filho já está bom? E tu vais aguentando a parada?
Beijinhos e obrigada «amore» por me deleitar com os seus escritos.
Bom fim-de-semana e que as suas condições técnicas melhorem.
Manú

Glorinha L de Lion disse...

Manu, és um bálsamo em minha vida! Obrigada amiga por teus comentários sempre tão pertinentes!
Aqui no Rio tratamos as pessoas por "você"...é nosso modo informal...não se usa o tu...ou melhor, nós misturamos...quer um exemplo? Fulana, vc vai pra tua casa hoje? É errado, mas é uma forma coloquial que principalmente o carioca usa...no sul usam muito o tu e tb no norte e nordeste...sei que aí, usam o tu por isso quando te escrevo procuro escrever como falam aí...embora às vezes erre na conjugação dos verbos xcom o pronome que não me é muito familiar...mas pode falar como quiser...no final, nos entendemos, não é? beijão amore mio...meu filho já voltou ao trabalho...o resto continua na mesma e vai-se levando...bjs,

Yo Neris disse...

Glorinha,
Gosto do Gombrich mas o livro "História da Arte" da Graça Proença, também é ótimo!.
Em relação a sua reflexão,a impressaõ que tenho, é que a mediocidade parece ser um dos grande males da atualidade.
Beijão

Lia disse...

Oi, Glorinha
Procurei um email para te escrever mas não achei, então vai aqui mesmo! Adorei o comentário que deixou no meu blog, foi uma coincidência tremenda, pois essa semana estava beeemm desanimada com meu blog; tenho a impressão às vezes que estou "falando" sozinha ou, como vc falou, "atirando pérolas aos porcos". Gosto muito de pesquisar coisas diferentes para postar no blog e isso demanda tempo...mas parece que muita gente só se interessa por promoções e sorteios nos blogs literários...sinto-me desistimulada. Mas o seu comentário me deu ânimo; se tem pelo menos uma pessoa que gosta do que escrevo, para mim já é motivo para continuar no mesmo caminho. Obrigada novamente. Bom fim de semana

Luci Cardinelli disse...

Gostei da indicação do livro. Vouprocurar por ele.

Eu estava muito atrasada nos seus posts, nossa! Li tudinho e como esmpre gostei muito. Gosto dos seus textos e pensamos muito parecido.

beijos e bom final de semana

Teredecorando disse...

Olá Glorinha,
O mundo das artes é realmente fantástico. A aceitação de algo novo é sempre bem vindo. Mesmo, que nem sempre seja aceito de imediato, mesmo para nós, artistas plásticos. O novo é sempre visto com certo receito. Mas...Temos que abrir nossas mentes e entender e aceitar, não só as cores, mas também as formas que, muitas vezes, não retratam uma verdadeira realidade. Assim como o abstrato...
Sabe, acho que se cada um vivesse a sua vida, ousando sem medo de ser feliz, não importando tanto com os outros (como fez Pollock..Ousou).
Aí sim...Teríamos uma vida sem mediocridade e uma vida feliz.
Devemos buscar outros caminhos e sair dessa mesmice...Concordo plenamente contigo.
Fique bem.
Bjs mil

Anônimo disse...

Oi Glorinha, gostei mt do trecho que vc retirou da sua leitura.
Seu texto de hoje fala mt sobre um tópico que penso em escrever no futuro sobre a generalização e preconceito que as pessoas de religião islâmica sofrem...E não sou mulçumana, mas vejo mt gente falar cada bobagem que me dá a mesma canseira da qual vc fala.

obs: To preparando umas fotos legais daqui pra postar sobre o branco! Acho que vai ficar legal :)))

Beijos

Tati disse...

Glorinha, esta é também minha forma de ver o mundo. É sobre o que mais gosto de conversar e de escrever. Tem horas que me sinto persona non grata em algumas rodas, por que pergunto "mas por que?" "como assim". Enfim, as tais perguntas em resposta... Sempre me identifico muito contigo. É bom demais! Adorei a colocação do livro e fiquei interessada em lê-lo. Vou buscar por aqui.
Ah, obrigada pelo carinho, sempre, viu. Fico tão feliz quando vejo comentário seu por lá!! :)
Beijos.

Astrid Annabelle disse...

Boa tarde Glorinha!
Li os últimos quatro posts...um melhor do que o outro!
Este trecho que sublinhou do livro é importantíssimo...isso vale para tudo na vida.
Quantos desencontros seriam evitados se as pessoas estivessem abertos para o novo...isso é viver no agora!
Se eu começar a escrever vai longe...
Só para concluir:
Um dia eu me perguntei...por que a árvore chama árvore? E se eu quiser chamá-la diferente?
É bem assim mesmo..somos repetidores robotizados sem a compreensão devida.
Melhor eu lhe dar um beijo bem gostoso senão não paro!!!!
Astrid Annabelle

Luciana disse...

Glorinha, se eu tivesse sua inspiracão poderia ter escrito esse post, penso exatamente assim. Também ando cansada de tanta bitolacão, do óbvio, de gente medíocre, de gente limitada e que quer limitar os outros.
Devemos pensar e repensar com nossas próprias experiências, observando a experiência dos outros, com humildade, sem achar que o que pensamos e achamos que sabemos é o certo e ponto final.
Tenho convivido com tanta coisa assim que ando cansada.

Posso republicar o seu post no futuro?

Beijo

Nilce disse...

Oi, Glorinha

Cada vez que noto um post novo, corro para deleitar-me em suas escritas, suas idéias, seus ideais. Essa comparação é espetacular. As mesmices ultrajam o ser humano.
Filosófica você, hein?

Bjs no coração!

Nilce

Mônica - Sacerdotisa da Deusa disse...

Oi Glorinha!

Concordo com vc flor! Completamente!
Sou uma anarquista graças a Deus rsrrs e questiono quase tudo, e qdo vejo que existe uma maioria, saio rapidinho hahaha. Menina que mania do ser humano de aceitar tudo, principalmente as mulheres né? Eu não sei se vc viu no meu perfil, mas trabalho com mulheres, faço um trabalho de resgate do sagrado feminino (além da dança)e ensino as mulheres a se valorizarem e ocuparem os seus verdadeiros lugares na sociedade. O patriarcado acabou c/ a gente flor! Acho que hoje em dia, as mulheres principalmente, andam mais antenadas ás suas próprias realidades, aos pouquinhos elas vão saindo das massas entende? É isso aí Glorinha, NÂO ao obvio!!! rs.
Sigamos juntas flor.
Beijinhos. Ótimo post, parabéns!

Flores e Luz.

Lu Souza Brito disse...

Glorinha,

Ver o mundo por outra perspectiva é um exercício que exige do nosso cérebro e desde muito cedo, as coisas nos são apresentadas de um modo como "o certo" e nem sempre conseguimos fugir dessa visão pré-concebida.
Lembro que no primeiro dia na faculdade, o professor de Comportamento Organizacional nos pediu que desenhassémos uma flor e um gato. Claro que o desenho foi praticamente o mesmo em uma classe com mais de 50 alunos.
Conclusão, a visão pré-concebida que tinhamos de como deveria ser uma flor e um gato.
A partir dessa aula, fomos estimulados a ver "com olhos diferentes" vencer paradigmas, não acostumar com que é normal.Questionar. Foi o que entendi do seu post.
Lindas as telas. Adoro o Abaporu da Tarsila.

Mariazita disse...

Olá
Desculpe entrar assim sem mais nem menos :), mas tive curiosidade de conhecer seu espaço depois que vi "por aí" uns comentários seus que chamaram minha atenção.
Parabéns pelo blog. Gostei muito do pouco que vi...
Mas hei-de voltar, com mais tempo, e ver os pormenores.

Um final de dia feliz.

Beijinhos

Mylla Galvão disse...

Glorinha,
Adoro arte, principalmente Vincent Van Gogh...
Seus girassóis me encantam de sobremaneira...
Olha te indiquei para responder a um Meme, sinta-se a vontade para decliná-lo!

http://ideiasdemilene.blogspot.com

bjo

Unknown disse...

Entendo por arte a arte de tornar a vida mais agradável e feliz possível.Você aí é mestra...

Beijo.

Anônimo disse...

Sem duvida nenhuma minha amiga.
Desarmados de preconceitos e idéias pré concebidas conseguiriamos ver com muito clareza coisas até corriqueiras de nossos dias...
Lindo post!

Macá disse...

Glorinha
Que post lindo.
Mas, seguir na vida sem questionamentos, seguindo sempre o que nos foi passado desde a infância, é um jeito fácil de não sofrer, e tem muita gente que prefere isso. Mas são atitudes que realmente cansam.
Ou como escreveu Nietzsche:
"Os grandes momentos de nossa vida chegam quanto juntamos a coragem de transformar nossas debilidades no melhor de nós mesmos".
bjs

Misturação - Ana Karla disse...

Ah Glorinha, artes e artes.
Gosto tanto, porém sei que identificar como gostaria, está bem distante.
Mas já comecei esse caminho há algum tempo, mas concordo demais com você: Não entendo, aprecio. E deixo que meus olhos brilhem.
Mas não acredito que você não seja uma boa entendedora das artes.
Você sempre me surpreende com seus textos. Somente quem colocou muitas vezes os olhos em belas artes e livros que escreve assim.
Vou pegar a dica desse livro sim.

Você é o máximo mesmo, já deixou a resposta mesmo sem ter a "pergunta" (rs). Adorei!

É tão bom ler "você"!

Um xero!

Glorinha L de Lion disse...

Yoyo, pois é...mediocridade impera onde um ignorante se acha o rei do mundo.bjs.

Lia, eu retirei meu email do blog pois já não aguentava mais tantos pps na minha caixa de email! A cada dia eram trocentas bobagens...fora os vírus ou gente que pega o nome de amigo e manda email falso com vírus...mas vou lá no seu blog te dar meu email e te peço que depois apague ou então vou ver se no seu perfil tem o seu e te escrevo...que bom que tb te consolei...por email nos falaremos melhor. beijos.

Glorinha L de Lion disse...

Luci, obrigada por ter sempre seu apoio...e o livro é um calhamaço, pesadão mesmo, mas muito bom. beijo

Teresinha, as pessoas tem dificuldade de pensar com a própria cabeça, tem certezas que nem são delas...são apenas repetidas, geração a geração...isso me aflige...obrigada por seu comentário, bjs.

Mari, generalizações são perigosas, sempre...não devemos ter muitas certezas...elas nos embotam as possibilidades do novo...bjs.

Tati, tb adoro seus coments...vc é inteligente e sempre diz algo pertinente e que levo muito em conta. obrigada, bj

Glorinha L de Lion disse...

Astrid, pode escrever quanto quiser! meu espaço é pra gente inteligente como vcs se colocarem e dizerem como sentiram o que eu escrevi ou minhas opiniões...adoro lê-los!
Meus posts são pra isso...e quando não ouço respostas, mesmo que diferentes do que penso me frustro...da próxima vez, escreva quanto quiser, pois é muito bem vinda e querida! beijos.

Luciana, obrigada por seu apoio e que bom pensar como eu! Claro que pode republicar meu post...fique à vontade. beijos.

Oi Nilce, se sou filosófica não sei, mas preguiça de pensar e questionar é algo que não tenho mesmo. Que delícia saber que deleito vc...amei...saber disso me impulsiona a escrever cada vez mais e, talvez, melhor...beijos

Monica, florzinha, sou assim desde pequena sabia? Sempre perguntei e quis saber tudo...sou uma questionadora desde que me entendo por gente...amei seu coment...beijão

Lu, que aula bacana essa ein? Gostaria de ter tido professores assim que me desafiassem...adoro um desafio...E vc, amiga, claro que entendeu certo...viver é questionar.beijo

Mariazita, muito prazer! Se gostou, volte sempre! Beijos.

Glorinha L de Lion disse...

Mylla, te agradeço a gentileza, mas sou uma pessoa anarquista...não gosto de seguir regras...por isso não me leve a mal por não responder...se for selo, até pego, mas responder não vou não, tá? beijinho

Caro amigo Manuel, assim me derretes toda! Com um elogio desses nem preciso de mais nada! obrigada meu querido, beijos

Rozana e Macá, obrigada por seus comentários,eu realmente ando meio cansada de quem não questiona, não sei se por covardia ou acomodação...pra mim, dá no mesmo...Grata por seu carinho, beijos

Xerosa, minha linda, eu não entendo mesmo...só aprecio...leio muito e procuro não me fechar à ideias novas...acho que viver é isso...podemos nem saber muito sobre algo, mas só de ter curiosidade já nos desperta e nos abre novas possibilidades, não é? Obrigada por ser tão carinhosa comigo!
Beijos.

Doces Abobrinhas disse...

vim retribuir sua visita. obrigada pelo carinho!! essas suas leituras devem ser incríveis!!

bom final de semana e um bj doce!

Beth/Lilás disse...

Glorinha meu bem!
Seu texto e os comentários das amigas acima já disseram muito e vou colocar apenas uma coisinha pra não dizer que não falei nada, já que falamos um monte ao telefone ainda há pouco, mas eu também fico desanimada diante das 'poucas luzes' que encontro pelo caminho, tanto real quanto virtual. Tem gente que entra nos comentários da gente, depois de um post interessante como este, e deixa um 'oi, adorei teu blog, passa no meu para conhecer também!'
Outras parecem ter preguiça de ler um texto maior e mais preguiça ainda para responder.
Outra coisa é o olhar que se tem só do lado em que se está, melhor dizendo, se está no Ocidente fala e acha que tudo e todos têm que ser de acordo com aquilo, mas esquecem que nosso planeta tem outra face e lá no Oriente as coisas funcionam completamente diferentes daqui, isto compreende desde os costumes às religiões.
No mais, um beijo, um abraço e tenha um lindo fim de semana.

Françoise disse...

Olá Glorinha,
Lendo o seu post me veio a mente a ignorância humana e os tantos que não lêem além das linhas....os tantos que são "enganados" em uma sala de aula e saem apenas conhecendo o código das palavras... Não que isto seja aceitável mas penso que muitas vezes é isso que leva a tantos a continuar enxergando o mundo sem a beleza e as cores da arte, estes continuarão pra sempre enxergando a grama verde e o céu azul, terão um mundo todo esteriotipado a sua volta. Triste demais, pessoas iletradas de montão em nosso mundo!

Belo post amiga, me deliciei em suas reflexões...
Abraços e tenha um ótimo final de semana.

cucchiaiopieno.com.br disse...

Oi amiga
Gostei da dica e penso que o autor tem razão, hábitos e preconceitos nos limitam.
Minha mae, em sua infância, ficou traumatizada e nunca mais pintou, pois a sua professora pediu para que todos desenhassem um prato (nao especificou como) e minha mae desenhou um prato raso, a prof. ficou "uma fera" e foi super mal educada dizendo que ela deveria ter desenhado um prato fundo! Tem cabimento?!
Um grande abraço e bom fim de semana
Léia

Glorinha L de Lion disse...

Oi Roberta, benvinda e obrigada, beijinho!

Concordo com tudo o que disse web mana! Dá um desânimo às vezes...mas depois a gente vê que no meio da multidão têm os que sabem ler nas entrelinhas, como disse a Françoise...aí, fico aliviada... beijos. Ótimo fim de semana na serra!

Tudo o que vc disse está de acordo com o que penso...as pessoas tem preguiça de pensar por conta própria, infelizmente, não só os iletrados....beijos amiga, um lindo fim de semana pra vc!

Leinha, que horror...professores despreparados e bitolados são perigosos por todo o poder que tem e transmitem....falta de psicologia então, nem se fala...e se vê muito isso até hoje, né? Beijos amore!

Cris França disse...

Desenvolver o senso crítico é um dos maiores desafios dos homens, porque estamos sempre aprendendo , ouvindo, vendo alguma coisa através dos olhos de alguém.

Cada qual que desenvolva seus filtros, porque quem não filtra é ralo e ralo aceita de tudo.

beijos

Glorinha L de Lion disse...

Ai Cris, só vc pra me fazer rir hoje que estou P da vida...essa do ralo é muito boa...tá cheio de gente-ralo por aí...beijão

Irene Moreira disse...

Glorinha
Falar de arte não sou a pessoa certa e admiro o que é belo para os meus olhos e gosto não se discute. Digo que não sei ver beleza em telas que mais parece umas pinceladas que até eu faria.

Muitas pessoas são muito conservadoras e não conseguem mudar a sua maneira de pensar e ase abrir para novas idéias, Concordo quando falas que omissão é falta de coragem e hoje é o que mais se vê principalmente no trabalho - é uma falsidade!!!

Beijos

Anny disse...

Glorinha:
Bom dia! Fico feliz em ler um texto como o seu. Acredito que um contato maior com a arte, nns faz olhar, percerber, janelas, portas, estradas nunca nunca antes imaginadas. Certo?
Por este motivo teenho sempre à mão, meus livros sobre arte.A História da Arte de E. H. Gombrich, é mesmo um clássico. Foi o meu primeiro livro sobre o assunto.
Depois descobri Fayga Osttrower. Que você já deve conheecer. Maravilhosa. Todos os livros dela são ótimos. E lembrei dela porque o assunnto é sobre arte e por causa do nome da sua blogaagem Coletiva.
Assim, no livro Universos da Arte, página 234 - Capitulo X - COr. Adorei. Um livro maravilhoso. Que todos nós podemos tirar ensinamenntos e reflexões.
É isto mesmo. A arte nos ensina muito.
Parabéns pelo texto.
Bom fim de semana.
Beijos.
Anny