Terminei de ler ontem A Ira de Deus, livro magistral do historiador inglês Edward Paice.
Trata-se da estória do terremoto que destruiu Lisboa em 1755. Desde que visitei a cidade, em 2008, me interessei muito por esse tema. Muita gente não sabe desse fato. Eu mesma, antes de ir à Portugal, não sabia.
O terremoto de Lisboa, seguido de uma enorme tsunami, matou entre 30 a 40 mil pessoas, arrasou a cidade e foi sentido em vários países da Europa. Na verdade foram 3 tremores, sendo que o maior deles media entre 8,75 e 9 graus na escala Richter.
Após os tremores, o pouco que restou foi reduzido a cinzas pois o terremoto aconteceu no dia de Todos os Santos, 1º de novembro, quando as igrejas estavam lotadas de fiéis e milhares de velas acesas. Incêndios arderam pela cidade, por uma semana, após os tremores
O terremoto de Lisboa teve um enorme impacto, não só em Portugal, mas em toda a Europa e mudou o pensamento e a religiosidade europeus como nenhum outro desastre natural, pois confrontou a "bondade divina" com o imenso sofrimento das vítimas. A questão da Ira Divina foi debatida por filósofos e teólogos no mundo inteiro e abriu caminho para uma maneira nova de ver o mundo e a religião.
O que também muito me impressionou neste livro foram os relatos sobre as quantidades imensas de riquezas, saídas do Brasil, em navios e mais navios para Lisboa, e, consequentemente para a Inglaterra, que financiava e protegia Portugal de sua vizinha/inimiga, Espanha.
Carregamentos imensos de ouro. Toneladas e mais toneladas de diamantes, açúcar, pau brasil, couro, peles de animais, animais vivos, enfim, todas as nossas riquezas usurpadas e gastas desavergonhadamente em suntuosos palácios com 870 cômodos, como o de Mafra, igrejas riquíssimas, campos de caça para o rei...
Fiquei pensando no tipo tenebroso de colonização do qual nosso país foi objeto e porque somos até hoje, 511 anos depois da descoberta, um país que não se espanta com a corrupção, com as ladroagens, vitimizados, eternamente nesse berço esplêndido em que descansamos comodamente sem ver, ouvir ou falar.
Cúmplices, de cabeça baixa, assistindo à eterna usurpação, covardemente.
Eu amo os portugueses, amo Portugal, até porque seria ridículo ficar culpando os portugueses de hoje pelo que aconteceu há cinco séculos. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Fatos históricos são passado, devem ser lembrados, mas como história. Da mesma maneira como acho boçais esses resgates de um passado longínquo que, quando em vez surgem nas mídias e nos meios intelectuais, como se as gentes de agora fossem culpadas pelo que aconteceu há séculos atrás...
Aliás, e a propósito, saiu hoje no jornal uma pesquisa que mostra que o DNA dos brasileiros é mais europeu do que índio ou negro. Quem ainda vive sonhando com o "bom selvagem", com o nordestino de ascendência indígena, no resgate do passado em forma de cotas ou terras, está mais do que na hora de repensarmos nossas origens, de pararmos de romantizar nossa ancestralidade. Ou de procurar culpados, pois os culpados já morreram... Somos mestiços sim, e essa pesquisa põe por terra o conceito ultrapassado que alguns ainda teimam em discutir... E essa mistura foi tão bem misturada e mexida que hoje só há um tipo de gente no Brasil. Sejam pardos, negros, mulatos, brancos ou índios, a cor da pele diz muito pouco do que somos e demonstra, mais uma vez o que sempre digo: raça não existe, é um conceito ultrapassado. O que há são brasileiros.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
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46 comentários:
Também acho o conceito de raça ultrapassado, mas acho bacana o cultivo e valorização da ancestralidade. Muito menos pela genética e muito mais pela identificação. Sei lá Glorinha, talvez pelo fato de ter ficado entre várias etnias indígenas por três anos e depois por estar no Continente Africano onde essas questões são muito fortes...só sei que eu adoro esse universo de sons e cores. Não acho correto culpar ninguém pelas mazelas impostas por nossos colonizadores, mas de algum modo a sequela ficou...bem como você disse: nos acostumamos a coisas que não deveríamos, nos calamos, consentimos e seguimos de cabeça baixa...triste, muito triste. Mas comparado ao mundo antigo, somos crianças, ainda chegaremos lá. Beijocas!
Amore mio
Amei teu post! Fiquei intriga com o livro. Sabia do terremoto que houve em Portugal e confesso que tenho muito medo de acontecer algo parecido aqui. No meu primeiro ano na Itália, passei por um terremoto e foi um trauma e como moro a poucas ruas do mar, morro de medo de uma tsunami, embora os especialistas dizem que o mar Adriático é pequeno e uma tragédia assim nao pode acontecer (eu nao confio)!
Quanto ao nosso dna, em uma conversa com amigos eu disse que hoje nao somos descendentes de ninguém, pois acreditava que somos brasileiros puros! Adorei a tua reportagem.
Te admiro muito
Bjo grande
Léia
Se você gostou, acho que irei gostar vou ler. bjs
Somos messsmo essa misturação toda...e acho, no mínimo, graça de quem se pensa "sangue-puro" kkkk
Glorinha, amaaaada, te coloquei numa saia justa...melhor num mimo justo. Tô tronxa de curiosidade...rsrs
Beijuuss n.c.
Maravilha,querida Glorinha!!!
Somos brasileiros e sinto "orgulho" de sê-lo... a cada um, uma terra ideal e a nossa nos dá tudo o que necessitamos...
Gostei de sua abordagem a rspeito de que não podemos culpar nada nem ninguém por erros passados...
Isso para mim vale pra tudo (pra Religião também)...
Hoje podemos explicar à luz da ciência a IRA DA NATUREZA e a responsabilidade nossa...
A sua prosa de hoje foi reflexiva e muito convincente em meu ponto de vista... Parabéns!!!
Bjs de um sábado lindamente azul
Oi Taia querida! Adorei teu comentário! Concordo com tudíssimo que vc falou! Eu dou o maior valor à minha ancestralidade e acho que se deve valorizar sim, nossas raízes, embora hj se saiba que as nossas raízes longínquas não vem de onde se pensava...Essa pesquisa atualíssima põe por terra o que muita gente pensa. Temos que mudar nossa maneira de ver as pessoas, ou de designá-las pela cor de sua pele, né? Realmente, nosso país é muito jovem, ainda temos muito o que aprender e transformar. Adorei! beijos enormes!
Leinha, brilhante tua constatação! É verdade, pois apesar de nossa ancestralidade, o que vem em primeiro lugar é nossa brasilidade. Eu, quando estive em Lisboa e soube do famoso terremoto, não imaginava sua magnitude, por isso nem me preocupei...Hj, voltando lá, confesso que ficaria um pouco temerosa, mas nada que um bom passei pelo Rossio ou pela Alfama, ou ainda pela Praça do Comércio me fizesse esquecer....O maravilhoso Tejo dourado pelo sol do fim de tarde, não mete medo em ninguém, só provoca emoção e bons sentimentos...Como eu queria voltar a vê-lo...Beijos amore mio, ti voglio tanto bene!
Obrigada Odila, é muito bom sim, se vc gosta de livros de relatos históricos, bjs,
Oi Rê...saia justa? de que muié? Somos sim uma mistura louca, linda, cheia de defeitos e qualidades, e, como bem disse a Taia, ainda temos muito o que aprender...beijos,
Muito interessante e instigante este livro!
Quando você faz este parâmetro entre o passado e o hoje em que assistimos perplexos a pilhagem de nossas riquezas e até mesmo os valores humanos, podemos concluir o quanto somos pacíficos ou covardes, e isso se perpetua em nossos genes.
Até quando iremos ficar assim?
Volta e meia um estrangeiro me pergunta porque temos esta posição tão bovina e eu não sei o que responder, talvez lendo mais sobre a nossa história tenhamos no futuro uma outra postura.
Muito bom seu post, maninha!
beijos cariocas
Bom conhecer a historia, muito bom mesmo. Quanto a raça só existe uma no planeta: a raça humana.
Beijos carinhosos.
IRA ESSA ,NÃO LI AINDA NÃO, EMBORA JÁ LIDO TINHA,AFF MARIE, A IRA DE UMA LEOA IN GLORIAE!
MUI BUENO POST CULTURAL HISTÓRICO ESSE,NOSSOS PORTUGUESES IRMÃO,AMARÃO!
ESTOY EM RECUPERAÇÃO SIM,AMIGA CARÍSSIMA,EMBORA AINDA DE ANDADOR, TEMPOS DE BEBE RECORDANDO,FISIOTERAPIA CONDUZIDO POR UM DR FISIOTERAPEUTA,TRES VEZES AO DIA E NOITE, PERNITAS MINHAS,DEPOIS DE BUEÑAS,HUHUUUUUUUU, NEM A DE NUREYEV TÃO FORMOSAS SERÃO!
BZU AND SMACK
VOLTA LÁ,TEM UM POST,PARA VC DANÇAR COM AMORE TUO!
VIVA LA VIE
Glorinha, acabei de falar com a Nilce, comentei o quanto vocês se tornaram importantes pra mim, e o quanto estão me dando forças, nesse momento complicado, obrigada.
Eu sabia sobre o terremoto em Lisboa, mas não aos detalhes, vou ler o livro, porque antes de mais nada adoro histórias.
Quanto a nossas misturas, concordo plenamente com você, somos brasileiros e nada mais, apesar de ser neta de índia Cabo Verde, penso da mesma forma.
bom final de domingo.
beijos e carinhos
O que lá vai lá vai,Texto *****.
Beijo.
Oi Glorinha
Já terminou? Manda ele via net, rsrs, antes que acabe o dia. Presente, uai!
Raça? De que raça somos?
Somos uma mistura maravilhosa que encanta o mundo, menos os próprios brasileiros.
Quero muito ler este livro, não sabia desse terremoto.
Bjs no coração!
Nilce
Glorinha, que maravilhoso partilhar a leitura com os amigos. Isso incentiva e traz os livros mais pra pertinho de nós. O seu enviarei até o fim da semana. A amiga me devolveu ontem, mas estava num dia daqueles com a perda do meu amigo. Choro por mim e não por ele. Somente quem o conheceu sabe como foi importante, simples, carinhoso, verdadeiro. Uma pessoa muito especial. Uma multidão esteve no velório e enterro, tão querido ele era. Estou baqueada amiga, orfã mais uma vez. Querida nem sei o que te dizer quanto a sua insegurança com a publicação do seu livro. Tudo que escrever aqui, acredito, os amigos já devem ter falado. Sei que tem um talento muito especial. Adoro vc. Bjs
Oi Rosélia, discordo de vc, pois há "passados" antigos e "passados" recentes. Não devemos nos esquecer o que a Igreja Católica fez ou fingiu não ver com relação à pedofilia...isso é o tipo de "passado" que tem que ser revisto, sim! Não concordo absolutamente com a hipocrisia do Papa João Paulo II que ignorou, fingiu que não sabia, e como ele cardeais e bispos, um inclusive que o próprio papa trouxe para o Vaticano, dando-lhe um cargo de confiança..E agora querem transformá-lo em santo. Ah, me poupem! Me desculpe, mas não posso concordar com vc quanto à isto. Quanto à natureza, no caso dos terremotos, nada temos com isso, é um desastre natural de que o homem é vítima e não réu. No resto, concordamos, raça é conceito ultrapassado. Beijos,
Obrigada Betita, por isso que eu amo ler! Sempre aprendo demais com minhas leituras, ou apenas corroboro o que já pensava antes, beijos,
Ricardito amigo mio! Fiquei muitcho feliz por saber que está se recuperando e dentro em breve estará saltitando em campos de girassóis vida afora! Vida longa ao Nureyev de da República de Ipanema! beijos enormes!
Não conheço o livro que referes,mas deve ser muito interessante e vou ver se o encontro por aqui. O Terramoto de 1755 foi um marco negro que ficou assinalado na História do nosso país e ainda hoje se podem ver as feridas, no Convento do Carmo, ao Chiado ou no Convento de Cristo em Tomar, por exemplo.
Na Baixa de Lisboa há um pequeno Museu muito interessante, que funciona nas caves de um Banco. Salvo erro no BCP Milénio. Aí, durante umas obras, descobriram umas ruínas e foram escavando por conta do Banco. Encontraram primeiro os vestígios da Lisboa do Terramoto, enterrada com os entulhos da cidade derrubada. Numa camada abaixo encontraram oficinas antigas e objectos dos tempos medievais. E numa camada ainda inferior encontraram as ruínas do tempo dos romanos, com as câmaras onde preparavam as ânforas e as salmouras e molhos que depois exportavam para Roma. Se um dia tiverem oportunidade de ver, aproveitem porque é das melhores lições de História ao vivo que já vi.
Bjs. Bombom
oi linda, estou na contagem regressiva com vc. daqui a pouquinho o seu livro NASCERÁ. que beleza. que orgulho.
Tens toda a razão e mais alguma Glórinha.
Também já fiz um post sobre esse assunto, e aí referi que quando me perguntam a nacionalidade eu penso sempre dizer; - Terrestre!
O que referes quanto aos portugueses é claro históricamente correto, e nós poderiamos fazer e dizer o mesmo aos Ingleses, Franceses, Mouros, Romanos, etc, etc.
No entanto o passado e o presente une-nos e é de coração que dizemos que voçes são um país irmão.
Até já atualizamos o vocabulário e a ortografia, para ler e escrever igual.
Agora já não escrevemos por exem. afecto, predilecto, paremptório, etc.
Concordo contigo amigo Élys, essa inclusive é uma frase que uso muito, pena que ainda tenha gente que pense diferente, beijos,
Oi Gê, eu tb comentei sobre isso hj, como os amigos que fizermos aqui são importantes na vida da gente! Nem sei o que seria de mim sem todos vcs! Amo muito tudo isso! Beijão,
Isso mesmo amigão Manuel o passado pertence aos tempos idos...nosso tempo é hoje! Beijão,
Oi Nilcita, se gosta de livros de história, vai gostar desse...eu amo livros que falam do nosso passado, do passado da humanidade...vou pensar se te mando um...vou ver o preço primeiro...esse eu ganhei! Beijos, bom domingo!
Gi, acho que vou te fazer uma surpresa amanhã, pra te alegrar um pouquinho...abre teu email, logo cedo e verás...Fica triste não, a vida é isso... beijão amiga, te adoro!
Uau Bombom, dessa eu não sabia! Quando for à Lisboa vou lá ver esse museu, com certeza! Adoro essas coisas do passado....chego a ficar toda arrepiada. Sensacional isso que me contou, beijos, obrigada,
Oi queridona, vai contando aí, que tá quase....tá difícil sair, pq primeiro filho, vc sabe como é...mas quando a cabeça apontar, o resto sai que é uma beleza! rsrs a mamãe aqui não vê a hora, a barriga já está incomodando...ele precisa sair! beijão amada!
Urbano, meu querido, concordo contigo, só acho que não deveriam ter feito essa união da ortografia. Cada país tem seu jeito de escrever e falar muito próprio...até no mesmo país se falam "línguas " diferentes, que dirá em países diferentes, com culturas diferentes...por mais irmãos que sejamos e somos. Não achas? Beijo grande, obrigada pelo comentário soberbo!
Eu tb Alê, só não tenho japa e até onde saiba....porque sei lá...acho que a raça humana tem de tudo...os primeiros humanos vieram da áfrica, claro que vc tem sangue negro tb...a percentagem é que não sabemos...todos temos...Esse negócio de raça é uma grande besteira, eu acho. Quanto ao nosso páis, só se fala em carnaval, mal acabou o Natal...ô país! Como dizia o De Gaulle: C'est pas un pays serieux...ulalá, que M@¨$%! porque fui nascer logo aqui? beijos meu amore!
Oi Glorinha,
Confirmo sobre essas riquezas saidas do Brasil nessa época, pq fiz um post a respeito de uma sacristia enorrrooome de pau brasil que chegou aqui em Roma em 1760. Está lá intacta, uma riqueza!! eu conheci mes passado.
O terremoto de Portugal, nem me lmbrava que foi assim tão intenso! o livro deve ser mto bom.
Tem uma profecia de um terremoto que vai acontecer aqui em maio desse ano...vc acredita em profecias? pelo sim ou pelo não...
bom @Alê, melhor falar de futuro carnaval do que futuro terremoto, não acham? rsrs
beijos a todos!
Eu também não sabia disso minha querida sobre lisboa
Concordo com voce em tudo, otimo post amiga
bjs
Glorinha já vi a surpresa. Estou tonta até agora. Que surpresa!!!Bjs amiga, vc é muito especial pra mim.
Oi Ester, que coisa menina! Não sabia dessa profecia não!
Mas tb não acredito mesmo...só vendo pra crer....Essa coisa toda de que o mundo vai acabar em 2012...qUANTAS VEZES JÁ FORAM PROFETIZADOS FINS DO MUNDO? tROCENTAS...QUEM ACABA É A GENTE, O MUNDO VAI CONTINUAR POR AÍ, ops desculpe a maiúscula, meu dedinho escorregou...não foi minha intenção falar (escrever) gritando...hehe, beijos,
Oi Lídia, me sinto feliz em informar sobre coisas que as pessoas não sabiam, obrigada, beijos,
Oi Gi, minha amiga mais que querida! Então já viu? Aproveita e se distraia! Beijo grande,
Glorinha
Saudades que eu estava, mas estou aproveitando o domingo para rever todos os amigos da blogosfera.
Já li seus posts anteriores também. Quer dizer que logo, logo iremos ver seu livro editado? Não vejo a hora!!! Infelizmente não posso ajudá-la nisso. Ainda sou ninguém para essa missão rsrsrsrs
E sobre o tema do post de hoje, fiquei curiosíssima. Meu marido então, que devora livros de história, vai adorar. Quer dizer, vou perguntar se ele já não leu, senão vou procurar aqui. Boa dica.
beijos
Olá Glorinha,
Como sabe sou portuguesa. Vivo não muito distante do Mosteiro dos Jerónimos, conhece? Gostei do seu post. Realmente as gerações actuais não têm culpa dos actos praticados há muitos e muitos anos atrás.Realmente o terramoto de Lisboa foi tudo isso que refere, nunca os Europeus tinham vivido uma tão grande catástrofe natural.
Não sei se quando cá esteve em Lisboa visitou o Museu da Cidade. Mas vale a pena uma visita. Fica a saber ainda mais sobre esse dia 1 de Novembro de 1755. Viu as ruínas do Convento do Carmo?
Todos os que vivemos em Lisboa e arredores, sabemos que estamos numa zona sísmica, aliás toda a região sul de Portugal. Mas não devemos estar a pensar nisso.
Envio-lhe um beijinho daqui desta linda cidade de Lisboa.
Oi Macá querida, saudades de vc tb!
Pois é, está quase, quase...graças a força dos meus amigos! Obrigada, amiga! beijos,
Olá Mariinha, claro que conheço os Jerônimos, um complexo arquitetônico maravilhoso! Conheci tb as ruínas do Carmo. Eu amo Lisboa, por mim voltaria aí todos os anos, pena que não dê... Pois é, não sabia disso, fica em cima de uma falha geológica não é? Pelo menos isso, aqui no Brasil, não temos...se bem que andou tendo uns tremores no Nordeste ao passado, mas leves...Beijos, minha querida, adorei teu comentário!
Que maravilha Glorinhaaaaaaaa!
você deve estar por demais anciosa com o "nascimento do livro",.
Deve ser a mesma coisa de "pariri um filho.
Parabéns querida, vc merece!
bj
OI Glorinha, tudo bem?
Glorinha eu não sabia sobre este acontecimento não, mas também quando visito uma cidade, país, museu, gosto também de me inteirar do assunto, pois são tantas coisas por trás daquilo que estamos vendo. bjuss
Oi Sônia, pois é, estou feito pinto no lixo...não sei nem pra que lado eu corro...ansiosíssima! Obrigada, beijos,
Oi Dani, pois é, tb gosto, principalmente dos fatos históricos, sou louca por história e estórias...mergulho fundo antes e depois de conhecer algum lugar....beijos, boa semana!
Sim, o terramoto de 1755 que devastou Lisboa foi um evento deveras relevante não só na história de Portugal mas figura mesmo como um marco na história geológica do planeta, tido como referencial entre os estudantes de geologia devido à sua magnitude e aos relatos vivos deixados por testemunhas presenciais.
Bem hajas, amiga, por divulgares o evento numa útil lição de história universal.
Abraço solidário
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