Hoje resolvi falar de medo.
Medo é um negócio muito complicado, pois há quem tenha medo de barata, medo de escuro, de andar sozinho, de altura, de morrer, etc, etc...
Não me considero uma pessoa medrosa, embora tenha meus medos, como todo mundo.
Não tenho medo de bichos em geral, voadores ou rastejantes...Claro que cobras são um caso à parte, mas sou capaz de ver uma e não cair mortinha, como pensei que aconteceria antes de me deparar com várias jararacuçus aqui, no meu quintal...
Hoje, meu amigo Alê, com seu post, me inspirou a escrever sobre meus medos e como consigo domá-los. Pois, embora eles ainda estejam lá, naquele lugar interdito, num canto qualquer do inconsciente, por mais que a gente faça uma faxina de vez em quando, limpe, esfregue e dê polimento, ele existe e se auto alimenta, não se sabe como, naquele cantinho impenetrável, onde nossa mão não alcança...E, continua lá, rindo baixinho da nossa cara porque não conseguimos alçançá-lo e expurgá-lo para sempre.
Tenho medo de avião. Medo tamanho que, antes de viajar numa grande viagem, pela primeira vez, fui procurar terapia: a cognitiva, para enfrentá-lo. Como já estava muito próxima da época de viajar só fiz três sessões. Mas a terapeuta era tão boa, que me fez gravar o relaxamento que ela fez comigo num MP3 e lá fui eu, rumo às Europas, com meus fones de ouvido e a cada vez que "baixava" a tremedeira e o pavor, eu fazia meu relaxamento, respirando e tentando me acalmar.
Tomei três Rivotril e, em vez de ficar chapada, pelo contrário, fiquei acesa e passei a viagem todinha acordada.
Antes já havia feito outras viagens de avião, primeiro para São Paulo, umas 4 vezes e duas para o Nordeste, ida e volta.
Medo de avião é um troço inexplicável. Podem te dizer que é o meio de transporte mais seguro do mundo, um milhão de vezes, que não adianta: ninguém te convence de que aquele "bichão" consegue flutuar só com a força de suas turbinas...Isso não entra na cabeça de quem tem medo, de jeito e maneira...Pra mim, medo de avião vem no DNA.
Pois bem, viajei de avião do Brasil para Portugal e de lá, para a Itália, da Itália para Portugal e outra vez, de volta ao Brasil. Ufa! Para quem se borrava toda de medo, até que me saí bem...Não surtei, consegui me controlar e comportei-me como uma moça de boa família, falando com meu marido sem parar, igual a uma maritaca doida, para não pensar, nem lembrar que estava a não sei quantos mil pés de altura, voando sobre oceano, cidades, países...
Quando visitei o Duomo, em Florença, obra prima arquitetônica, que até hoje desafia arquitetos e engenheiros do mundo todo, tamanha sua improbabilidade com seu Duomo em arco, sustentado pela maneira como os tijolos foram dispostos e assentados, graças à genialidade de Bruneleschi, não imaginava que para chegar ao topo daquela maravilha, teria que subir 463 degraus de uma escada íngreme, na qual só passa um por vez e não se pode voltar para trás, pois existe uma escadaria para subir e outra, do outro lado, para descer...
Ma come?
Dio santo!
Eu pensava que tinha elevador? Sei lá o que pensava io...não pensava, era isso!
Comecei a subir e eis que começou a me dar falta de ar (tenho asma). Olhava para trás e via um monte de japas enfileirados, que vinham subindo atrás de mim.
Olhava pra cima, maridão na frente, olhos engenheiros, encantados, olhando os tijolos e seu assentamento impressionante, pois, por dentro, se vê toda a estrutura do duomo.
Eu só pensava assim: Agora não tem jeito, pro alto e avante!
Vez em quando, umas micro janelinhas, onde eu enfiava minha face em brasa e respirava a plenos pulmões, querendo sugar ar e coragem pra continuar naquela via crucis que parecia me levar aos céus...
A qualquer hora, pensava eu, cruzaria com um anjo, subindo também, que me daria um alô e me diria, espantado: Você? Por aqui?
Teve uma hora, que numa espécie de alucinação, ele passou por mim sim, tenho certeza!
Pois é, lá ia eu, e a escadaria parecia não ter mais fim...uma claustrofobia foi tomando conta do meu ser... Eu mesma gritando dentro de mim: Socorro, me tira daqui...isso não pode ser uma igreja, deve ser o caminho do inferno, isso sim...eu suava, mas só parava nas janelinhas por alguns segundos, pra retomar o ar e a coragem e continuar no meu martírio...queria chegar logo lá no alto daquela estupenda joça e descer correndo...
Mas, quando cheguei...Me senti transformada: Era a visão do paraíso...
foto daqui
Mas eu, sem fôlego, sem força nas pernas, suada...queria ar!
Mal olhei essa maravilha de afrescos e saí correndo para o topo...subimos( yes!) mais um pouco e eis que chegamos...
Estão vendo aquele buraco iluminado láaaaa no alto? Pois fui até lá!
Eu e meu indefectível leque...feliz da vida porque vi a luz do dia!
Dali, se vê até os ciprestes dos campos da Toscana, ao longe...
Bem, quem teve paciência de ler até aqui...continua, mas está quase acabando minha experiência com meu medo...Só mais um pouquinho e já acaba a estoria...
Chegando lá, ao ar livre, a vista é divina. Vê-se a cidade todinha se espraindo em todas as direções, e se vai reconhecendo os prédios históricos, as pontes, a maravilha que fez Stendhal desmaiar de emoção, diante de tanta beleza...
Ao chegar lá no topo, ainda consegui vislumbrar um pedaço da asa do anjo que subiu comigo, branca, num vôo rasante sobre a cidade, na forma de uma nuvem....
Medos...todos temos.
Enfrentá-los é viver!
Bom fim de semana a todos!
sábado, 12 de fevereiro de 2011
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63 comentários:
Oi Glorinha.
Muitas vezes eu deixo de viajar nas minhas ferias pois tenho medo de viajar sozinha.
E' algo que ainda não consegui superar. Vou ao cinema, almoço sozinha mas a ideia de uma viagem e varios dias ainda me deixa incomoda.
Vamos ver nas proximas ferias.
Bjs.
Elvira
Olá Glorinha.
Amei o seu texto e fui com vc subindo, acompanhando suas reações e quase senti falta de ar, rs,rs, .Muito boa esta sua descrição.
Após minhas férias, eu fiz um post falando sobre Onde mora o perigo. Acho que sabe que sofri uma queda e esta não ocorreu onde eu quase "morri" de medo- uma trilha",mas sim depois de relaxadamente ir lavar os meus pés; Enfim, nossos medos estão em nosso instinto de sobrevivência, mas nem sempre mora onde pensamos que esteja , não é mesmo???
bjs.
Esses lugares valem o enfrentamento dos medos pois são lindos ...
Ri muito aqui pois imaginei quando estava por lá, se me desse uma baita dor de barriga e aquela fila de gente que parecia não acabar mais, subindo e eu tb. parando pra tomar ar...
Meus joelhos aguentaram bem , hoje, sei não,srsr...
Foi bom reviver aqueles momentos te lendo! beijos,lindo fds,chica
Oi Glorinha
Bom lembrar que ainda tenho uns medinhos ocultos por aqui, por veze difíceis de encontrar. Geralmente não tenho medo de nada, nem de animais selvagens (com os quais já convivi devido ao trabalho), nem de floresta fechada, nem de mar revolto, nem de nadar em rio cheio de piranha e jacaré...Mas, como ando muito à pé, morro de medo de ser atroplelada!!! Coisas de cidade grande, he he...
Beijinhos,
Bia
www.biaviagemambiental.blogspot.com
Glorinha, minha querida
Que texto mais interessante, este que você nos oferece!
Medo...
Ai...
Tenho pavor de serpentes!
Outro dia, encontrei uma coral na minha chácara. Uma coral pequena, bem perto da porta da cozinha.
Sabe que estou procurando coragem para voltar lá?
Avião é outro martírio: Deus me acuda!
Voo com o coração na mão...
Mas você disse bem: enfrentar os medos é viver...
Beijos, amiga !
Oi Elvira, tb não sei se conseguiria...acho que deve ser bem sem graça viajar sozinha e não ter com quem partilhar as coisas que vemos e sentimos...beijos,
Verdade Norma, a raiz do medo está lá, no nosso instinto para sobreviver a uma catástrofe ou perigo...aprendi isso na terapia. O grande problema é que mesmo tendo consciência dele, ainda assim, manda em nós, nos faz de gato e sapato...O bom de enfrentar o medo é que parece que mostramos a nós mesmos que podemos sim e que no final, rimos por último. E vc está melhor da queda? beijos,
Ai Chica. Meus joelhos de 3 anos pra cá tb deram bicho...hehe Hj eu não aguentaria de jeito nenhum aquela escadaria...mas valeu muito ter ido lá. Se a gente não faz, não vai e não enfrenta podemos perder coisas belas, importantes e únicas, né?
Beijos, bom fim de semana tb!
Ih Bia, tenho muitos medinhos...medo de dirigir no Rio...em Niterói, no problem...hehe vê se pode? E aprendi a dirijir aos 18 anos no Rio, onde nasci...Tenho medo de dirigir na Ponte Rio- Niterói, pavor! Já enguicei lá, é apavorante! Medo de dirigir em estradas...e pavor de avião...os outros medinhos são contornáveis. Não tenho nenhuma fobia séria que me impeça de fazer outras coisas...hj em dia tenho medo de assalto...coisas da cidade grande, como diz vc!
beijão,
Olha Zélia, antes de vir morar aqui eu achava que se topasse com uma cobra eu caíria dura. Mas não, o instinto de sobrevivência foi maior e eu corri muito, todas as vezes em que me deparei com uma. Mas tb não suporto cobras. E aqui onde eu moro tem coral, jararaca, jararacuçu, vários tipos...Agora, com o desmatamento andam sumidas. Que bom que gostou. Tenho muitas aventuras assim, desse tipo, hilariantes...beijos, bom final de semana!
TENHO MUITOS MEDOS...ANDAR DE AVIÃO É UM DELES A CADA OLHAR DA AEROMOÇA EU ACHO QUE ELA ESTA PENSANDO...COITADOS NÃO SABEM MAS O AVIÃO VAI CAIR SRSR SRSR TINHA MEDO DE ARANHAS CARANGUEIJEIRAS MUDAR PARA O MATO GRASSO E MATAR MUITAS PELO MEU QUINTAL TAMBEM AQUI É NORMAL EPOCA DE CHUVA...MAS MEU MAIOR MEDO E´PERDER PESSOAS ..QUE AMO...PRA SEMPRE ESSE É UM QUE SEI QUE VOU PASSAR QUE TENHO QUE ENTENDER MAS NÃO CONSIGO AGORA EU ME CANSEI DE CAMINHAR NESSA ESCADA QUE VOCE DESCREVEU QUE ATE ME CANSEI E TE JURO NO FINAL DO POST EU ESTAVA CANSADA ...RESPIRANDO FUNDO QUANDO VI VOCE NAQUELE LUGAR ALTO AO AR LIVRE SENTI ATE O VENTO BATENDO NO MEU ROSTO..VOCE DESCREVE MUITO BEM AS PASSAGENS FAZ A GENTE NTRAR NA HISTORIA RSRSR E AGORA COMO DESCER?PODE POSTAR OUTRO TO AQUI EM CIMA ESPERANDO E CANSADA SRSRSR SRSRSR BEIJOS QUERIDA ...ADOREI...
OTILIA
Achei simplesmente fabulosa essa sua descrição dos seus medos, misturada com memórias de viagens...só isto, dava um conto imperdível!!!
Nunca tive medo de andar de avião, para mim é perfeitamente natural, sentar, apertar o cinto, voar durante longas horas, aterrar...
Mas entendo que deve ser um medo dificil de vencer. Tive um amigo, pessoa respeitável, que emborcava whisky pela manhã no aeroporto, perante o olhar crítico de quem o servia, e de quem via, porque não conseguia voar...a não ser ébrio!
Mas, se isso servir de consolação, eu tenho medos bem mais ridículos.
Tenho fobia de túneis e parques de estacionamento subterrâneos, mas curiosamente apenas quando sou eu a conduzir (dirigir). Falta-me o ar, transpiro e acho que vou acabar ali...(risos). Alturas também não é o meu forte. Perdi uma subida ás pirâmides de Chichen Itza no México, por causa disso.
Provavelmente não conseguiria subir ao Duomo...ficaria claustrofóbica. Admirei sua coragem...e o seu aspecto fresco e gracioso na foto, depois da memorável escalada.
Mas vc está absolutamente certa, amiga muito querida,enfrentar os medos...é viver!
Parabéns pelo texto EX-CE-LEN-TE!!!
A-DO-REI!
TERNURASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
PS Atrasada mas deixei comentários nos posts anteriores! Não ia perder!
Amiga, nós somos dum signo de terra logo o receio de andar com os pés muito acima do solo é natural, mas sendo de Virgem também conseguimos racionalizar esse medo e organizá-lo de modo a sairmos ilesos da experiência.
Eu também tenho medo de voar, mas adoro andar de avião, mesmo apavorado (dá para entender? não dá pois não? eu não entendo muito bem). Tenho medo até ao momento de me sentar no meu lugar e apertar o cinto de segurança; a partir daí passo para o outro lado do medo, passo do mais apavorado dentro da nave para o mais controlado. Talvez seja isso a dita transcendência. rsrsrs. Será que isso por me convencer que sinta medo ou não o que tiver que ser será?
A altitude de cruzeiro dum avião é normalmente entre os 12Km e os 13Km (o Monte Everest não chega aos 9Km, tem de altura 8,8Km), sei disso pois vou sempre acompanhando as informações de voo no monitor que fica à nossa frente.
Não a do Duomo de Florença, mas também já subi a escadaria interior duma grande cúpula e sei que é uma experiência ÚNICA. Pois é, minha amiga, um amigo do outro lado (Anjo ou qualquer outro; eu tenho os meus Dragões) ajuda muito nessas circunstâncias Talvez seja a isso que chamam de Fé: ter um amigo do outro lado.
Abraço, solidário e bom fim-de-semana
Otília, vc é uma figura...sempre que leio teus comentários me divirto, me enterneço...vc é única. Sabe que nem me lembro como foi a descida? Pra vc ver como a subida foi estressante...só lembro dela....
Agora, desce daí por favor que tá um frio danado em Florença nessa época do ano...hehehehe beijão!
Oi Loli, pois é minha querida...meus relatos de viagem são engraçados...passei cada coisa...só mesmo alguém muito doido feito eu pra enxergar assim, né? Medos, tenho muitos, mas nenhum se compara ao meu medo de avião...é apavorante mesmo...Não tenho claustrofobia, normalmente, mas naquele dia, me deu. Acho que nunca entraria numa pirâmide ou numa gruta, como fazem os espeleólogos...ui, dá até arrepio pensar...Chego assim à conclusão, que sou sim claustrofóbica, hehe beijos, flor margarida!
Oi Man Drag, vc tb é de virgem né? Taí pq somos parecidos na nossa maneira de pensar...Eu tb tenho sentimentos assim, de medo e desejo ao mesmo tempo, mas não num avião...nesse é só medo mesmo...Acho que medo e desejo tem a ver com um pouquinho de masoquismo, né não?
Um terapeuta talvez explique isso melhor...acho que é isso o que as pessoas sentem ao ver filmes de terror. Obrigada por teu comentário, adorei, beijão!
Eu tenho medo de altura...e também não gosto de ficar em apartamentos que tenha paredes de vidro...eu fico imaginando que vou cair...é horrível.
abraços
Oi Glorinha, você materializou seus medos e a superação deles. Deu para sentir a angústia e o êxtase. Adoro ler o que você escreve e viver esta experiência com você foi demais.
Beijos.
Carácoles, 463 degraus, ia não!
E você, te conhecendo hoje, acho que não repetiria mais esta façanha. haha
Mas valeu a pena, né!
Acho que o enfrentamento é a melhor forma de se sentir melhor depois, o pior é quando não fazemos algo por medo e depois aquilo fica na cabeça e o arrependimento é bem pior.
Mas, morro de medo de bichos que arrastam e se eu for aí e der de cara com uma cobrinha, teu condomínio inteiro vai ouvir o meu berro. haha
bjs cariocas
Lendo sobre seu medo de avião, que é o meu também e já logo agorinha mesmo - domingo - enfrento 2 voos pra chegar em Londrina.
Hoje é uma noite que quase não durmo rssr
Mas olha, fico me devendo conhecer o Duomo, viu? Nunquinha subiria esses "trocentos degraus",nem mesmo com a recompensa do panorama maravilhoso!
Medos fazem parte da vida, só não podem nos paralizar para ela.
Beijo!
Oi Glorinha!!
Post incrível! Adorei seu relato de viagem suas descobertas e esse lugar incrível de Bruneleschi! Fiquei encantada.
Meus medos são muito diferentes dos seus, não tenho menor medo de altura e nem de avião, amo ficar no alto e quanto mais alto mais fico animada, não é a toa que eu me identificava com o Peter Pan quando eu era criança, vinha a Sininho com o posinho de voar e eles iam tão alto... Risos...
Cobras, eu domino bem, na dança do ventre eu já fiz várias apresentações com Jibóia, uma delas, pesava 9 kg e tinha 2 m.
Bom, eu já fiz um post sobre meus medos, em resumo eu tenho medo da liberdade... Coisa que eu amo e apavoro:
http://inquietudedopensamento.blogspot.com/2010/07/dois-lados.html
Como escreveu Clarice: "Liberdade é pouco, o que desejo ainda não tem nome"!
Beijinhos...
Grande Glorinha, parabéns.
Depois de ler teu post pensei em meus medos e vejo que os maiores e significativos estão ligados a grandes realizações e conquistas e a doces lembranças na minha vida, que me ajudam a prosseguir hoje e sempre.
Deixo-te uma frase com a qual concordo, para ilustrar o que quero dizer acima:
"Você ganha forças, coragem e confiança a cada experiência em que você enfrenta o medo. você tem que fazer exatamente aquilo que acha que não consegue."
(Eleanor Roosevelt)
É isso. Um abraço e ótima semana!!!
Eu tb Hugo, parece que tem uma coisa me puxando pra baixo...isso é acrofobia. beijos,
Oi Tati, querida, obrigada, pois é, nem todos eu consigo superar, mas alguns, nem quero...beijos,
Oi Betita, hj não ia não, meus joelhos não aguentariam...agora, museus, vou a todos. E no dia em que a gente for juntas, vou te arrastar pelos cabelos à todos eles. Vou te levar na "marra", pode ir anotando no seu caderninho...hehehe beijos,
Ui Lúcia, tb iria ficar sem dormir uma semana antes...hehe Vai sim, é uma maravilha do engenho e da arte humanas, o Duomo, e não só ele, mas Florença toda. Bjs, boa viagem!
Oi Livia querida, pois eu, só se beber muito...na próxima vez vou tomar umas doses de uisque pra ficar beeeeem alta! Cruisincredo que eu não colocava uma cobra enrolada em mim nem por decreto! Tá doida, menina? Agora, gostei da ideia do pó de pirlimpimpim....quem sabe consigo um pouco na próxima viagem?
hehehe
Medos, cada um com os seus, né?
beijos,
Oi Isa, há uma frase de um filósofo ou escritor, que não me lembro mais o nome, que diz: pra se ter coragem é preciso o medo...é exatamente disso de que vc fala. Os grandes feitos da humanidade tiveram origem nos medos do homem e na sua conquista e luta para vencê-los. Isso aí, beijos,
Todos nós têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem ...e você é uma mulher sempre munida de armas, coragem e bagagem.
Beijos meus.
Este leque tem história em Glorinha!
Olha medo de avião vem do DNA é todo verdade!..rssss
e o Anjo dizer você por aqui!... é o máximo...
mas nAõ Glorinha ele diria:
Você voltou?...
O Céu... o Paraíso na Terra... são todos solos teus!
Beijos de Luz!
( Pshiu: Tbem tenho medo de avião... não posso nem ver a trapizonga! )
noooossa!! estupendo esse post!!tive a impressão de te ver degrau a degrau subindo....buscando ar nas janelinhas e forças pra seguir avante!!!
no final 2 prêmios,a vista maravilhosa e a sua vitoria pessoal.
ps:
mais lindo que a vista é o seu sorriso vitorioso!!!
bjs
Gostei demais de atravessar contigo a fronteira dos teus medos, até porque são muito semelhantes aos que me amedrontam. Não me falem de cobras, que desde pequena entravam nos meus pesadelos horríveis e me faziam acordar sobressaltada! Nem de osgas, peçonhentas que um dia encontrei uma na parede da minha sala de estar e parti uma vassoura para a deitar abaixo. E mesmo assim não consegui senão partir-lhe o rabito... Ah, mas perdi o medo por completo quando fui ao Brasil, he,he! Num Hotel onde ficámos, lá nos confins do Nordeste, mas com vista para o mar e uma comida de excelência, as osgas davam as boas vindas aos hóspedes na sala da Recepção! E ninguém se incomodava! Depois disso, nunca mais temi as osgas. Agora de andar de avião, nem me fales, tinha um pavor danado! Oito dias antes, já nem conseguia dormir.Mas com as voltas que o mundo dá, um dos meus filhos foi viver para a Suiça e mais tarde para os EUA, com a família. E a vontade de vê-los era tanta que volta e meia lá ia eu. E hoje ainda fico receosa quando o avião se eleva, mas são só uns momentos. Depois tudo me esquece!
Dos outros medos, daqueles que como dizes moram bem fundo, lá no buraco mais recôndito da nossa alma, são bem mais difíceis de enfrentar, mas pensar neles e querer expurgá-los, já é um grande passo. Só preciso de os "desmascarar"! Obrigada Glorinha, por este "empurrão"! Bjs. Bombom
Oi Glorinha! Li até o final (sim senhora!) seu texto sobre medo e quando o enfrentamos! A escadaria ser caminho para o inferno foi uma ideia divertidíssima, e só estando lá para entender o que você sentia!! Mão única e sem volta! É para os fortes de espírito, e você conquistou seu espaço no panteão dos determinados! rsrs! Lembrou-me de uma viagem que fiz ao México e quando visitei as pirâmides. Subi cheia de coragem todos os degraus, contemplei renovada a inesquecível vista e quando decidi descer, dei-me conta que os índios mexicanos calçavam 33! Logo, o degrau não comportava meu pezinho 37!! Glorinha de Deus, suei frio, tremi, achei que ia morar ali em cima para sempre, chorei (disfarçando para não dar bandeira, é claro!), até que o maridão segurou em minha mão e disse que iria na minha frente - nunca senti tanto medo em toda a vida! rsrs! No último degrau eu não pisei, eu pulei no chão! Ainda tinha um passeio DENTRO da pirãmide, mas a voz da razão veio rapidinho me aconselhar - passei, deixo para ver nos museus da vida!! Beijos! Deia.
Oi Manuel, tenho armas, coragem e bagagem, sim senhor! Acho que é o medo que nos impulsiona para a frente amigo , beijos,
KKKKK Não William, esse leque eu comprei lá, numa feira, de um indiano, só durou a viagem, depois desfez-se todo...coisas made in china...Mas eu ri, como sempre, com teu comentário...tb tenho horror a essa trapizonga chamada avião. Não vejo filmes sobre acidentes de avião nem à paulada! Tenho horror e já fico imaginando que da próxima vez que eu ou alguém da família andar, vai cair...neuras, meu querido, neuras...vai explicar...beijão,
Oi Nadiru! Foi coisa de louco aquilo...como diz uma amiga: na ignorância se pode tudo...como eu não sabia como era, nem que tinha tantos degarus, lá fui eu sem medo...só fui ficando agoniada no meio do caminho...hehe e aí não dava mais pra voltar. beijos,
O que são osgas Bombom? Nunca ouvi falar nisso...serão lagartixas? Ou camaleões? Lagartinhos pequenos?
Quanto aos medos, se não os enfrentamos, a vida passa e deixamos de fazer coisas incríveis por causa deles, não é? Há que se viver, minha amiga, vivamos, pois! beijo grande,
Oi Déia, surpresa boa te ver por aqui! Eita menina que vc subiu comigo e eu desci contigo essa pirâmide asteca! kkkk eu podia descer tranquilo, calço 35! Ia ficar quase na medida do meu pé...hehe em viagem a gente passa por cada uma né?
beijos, adorei sua estória!
Glorinha, é muito gostoso te ler, eu não tenho medo de altura, tenho medo é do bicho homem mesmo, o resto tiro de letra, mas a capacidade para o mal sempre vai me assustar.
bjs no coração
Calma...deixa eu respirar...uffa!!!
Olha Glorinha, faz isso não. Levar todos nós lá para cima...trocentos e tantos degraus..ô Louco!!!
Conheço a experiência..não no Duomo de Florença, mas em uma igreja na Suiça...havia uma escadinha desse jeito...uma porção de degraus para cima...e por outro lado para baixo...tudo pequeno...
Pois amiga...brincadeira a parte...todos temos medos..eu morro de medo de barata...ainda não descobri porque existem!!!rssss
Maravilhoso seu post. Pode continuar contando...
Beijo grande e saudoso (depois de ter ficado um tempo fora da net).
Astrid Annabelle
Uma escrita sincera, inspirada e livre.
Sempre gostei.
Falar dos nossos medos ... admiro a coragem de quem a tem, pois eu não me sentiria à vontade para isso.
Itália é ... qualquer coisa (que inveja!!!)
Bjs, gostei muito do visual do blog.
obs: Estava em falta ... eu sei!
Glorinha, Obrigada pelo carinho e desejos de melhoras a minha mãe. Vocês estão me dando forças, porque a situação esta muito instável, alguns dias bons e ruins, emocionamente estou um caco.
Falando sobre seu post, Há 24 anos atrás já amava a arquitetura, mas como profissional era apenas uma design de interiores, devagar fui comendo a arquitetura pelas bordas, e em uma viagem a europa "supliquei" ao meu ex- marido que fossemos ao Duomo, já conhecia a obra por livros, mas queria ver a olho nu. E não é que aconteceu comigo o mesmo que aconteceu com você, (tenho medo de altura)ao subir aquela escadinha sofri que só eu sei,no meio do caminho queria voltar, descer, tive de sentar na bendita escada e as pessoas passarem apertadas reclamando ao meu lado, e o pior é que nenhum anjo me ajudou e eu não tinha nenhum leque em minhas mãos, a sensação era de morte, mas até hoje não esqueço das maravilhas que vi, valeu a pena todo o sacrificio.
Agora o problema é quando tenho se subir em andaimes, ai o bicho pega, sacadas em andares altos então, nem se fale.
Bem que nossos fantasminhas internos poderiam ficar sempre adormecidos...
Beijos e carinhos, e mais uma vez obrigada.
Ah Glorinha além de viajar- novamente - com vc, revivi meus bofes prá fora que botei...afff... num calorão do ca_pacete! Ainda não descobri qual medo é o pior: as fobias que temos consciência ou os medos (nada palpáveis)que nos aprisionam?!
Beijuuss n.c.
Oi Cris, vc tem toda razão, o bicho homem é de quem mais temos que ter medo, bjs querida,
Oi querida Astrid, pois é menina, essa subida foi inesquecível em todos os sentidos...vou contar qq dia algumas outras aventuras engraçadas, beijos,
Oi Urbano, há quanto tempo! Acho que assumir nossos medos é um passo para enfrentá-los, não acha? Foi bom te ver por aqui, beijos,
Ah Angela, então encontrei alguém que sentiu a mesma coisa que eu...hehe. Nem precisa agradecer, espero que sua mãe se recupere logo, beijos,
Acho, Regina querida, que consigo lidar melhor com as fobias das quais tenho consciência, pois os medos que desconheço, esses, são ainda mais monstruosos, pois se escondem no inconsciente sem que a gente se dê conta deles, até que um dia, tchum, pulam no pescoço da gente....Quando fui tb estava um calor de derreter areia do deserto...ui! Beijos querida,
Eu já quase me afoguei Alê...tenho um medão de mar , mas não fobia. Fobia tenho mesmo é do bicho chamado avião, pesado, de aço, com não sei quantas mil toneladas e total improbabilidade de ficar no ar...e fica. Dá um nó na cabeça acreditar que isso possa existir. Não há explicação ou conscientização de que dê conta disso! Beijos,
Oi Glorinha,
Primeiro, que lugar lindo hein?!
Segundo, que corajosa você. Ó, eu tenho alguns medos também, de avião no caso não é um deles, mas tenho pavor de altura e lugares fechados (cavernas ou coisas do tipo, tô fora, passo mal só de pensar).
Voce descrecendo a sua "viagem" até chegar lá em cima me lembrou de uma amiga quando foi a machu Picchu e disse que passava por uns desfiladeiros horrorosos que nao podia nem olhar para baixo, tinha impressão que despencaria de lá.
É nestes momentos (em que ou vai ou vai) que a gente combate ao menos em partes estes medos né?
Eu pretendo saltar de asa delta para vencer esse medo - mas daí fico com medo de ter uma parada cario respiratória lá em cima e bater a caçuleta, kkkkkkkkkkkkkkkk.
Um beijão!
Oi Lu, cavernas e buracos estreitos, tb tô fora! Aff...tenho pavor de me sentir presa, sem ar...
Asa delta? Nem muerta! hehehe Vc sim, é corajosa se conseguir saltar de uma! beijos,
E quem nunca sentiu medo? Quer de coisas realmente assustadoras, quer de coisas que depois de passarmos por elas vemos que o nosso medo era injustificado...?
Há que enfrenta-lo ;)
Oi, Glorinha!
Concordo com você, acho que medos, vêm mesmo do DNA, kkk
Que história mais linda, e empolgante.
Fiquei imaginando seu suplício, mas, você foi brava, e não deixou que o medo lhe impedisse de ver tanta maravilha.
Gostei da passagem do anjo, kkk
Florensça, é um sonho, né?
Beijos
Socorro Melo
Glorinha eu tenho muito medo de avião, mas morro de vontade de não ter como escapar em alguma situação e ser obrigada a encara lo, será uma grande vitória para mim.
Um dia eu consigo e espero não surtar rsrsr beijos
Glorinha!!
que texto lindo e que emoção a gente vai sentindo subindo com vc até o alto do Duomo! também já tive essa experiência e ainda subi a torre de Siena, a mesma sensação, sufoco! só que quando a gente chega lá no alto a sensação é maravilhosa!
com avião eu tenho uma relação engraçada de medo e de prazer, no fundo eu gosto de avião porque é lindo olhar lá de cima a paisagem, porque também a decolagem é emocionante, aquele enorme aparelho se levantando no ar... acho lindos os aviões, e gosto da sensação de liberdade quando decola, a gente se solta de um lugar para chegar em outro, sabemos que novas emoções nos esperam e deixamos pra trás outras... viagem é sempre bom!
desde que nos mudamos para Salvador há quase 2 anos tenho feito viagens mais frequentes de avião para ir à São Paulo ver a familia, também meus filhos moram fora do país, acabo tendo mesmo que entrar naquele pássaro de lata...rsrs
mas o medo continua, tenho até umas manias para entrar no avião, não entro se não passar a mão na fuzelagem e pensar "vamos fazer um lindo vôo" batendo de leve no avião...kkkk
depois já calculei um numero e o ritmo que conto para o avião sair do solo, conto lentamente de 1 a 10, é o tempo para subir, depois conto mais 3 vezes até 60, são 3 minutos, é o tempo mais crucial da decolagem (li isso em algum lugar) e dai então dou um bom suspiro e uma relaxadinha olhando pela janela...rsrs... e claro, rezo uma ave-maria e um pai-nosso bem concentrada!
fico também pensando em tudo que a gente sabe, que acontecem mais acidentes nas estradas que nos céus, mas que acontecem acontecem! e se aquele 1 em 1 milhão for o vôo da gente?!
bem, mas enfrento sozinha viagens, já viajei sozinha muitas vezes, aliás mais viajo sozinha que acompanhada.
meu marido viaja praticamente toda semana e é apaixonado por avião, tanto que para relaxar ele jogo Flight Simulator! ele diz que não tem medo, sei não, acho difícil alguém não ter medo de voar, né?
beijinho
Ju
Verdade Gaspas, mas às vezes é mais forte que a gente né? e a solução é procurar ajuda especializada, obrigada pelo comentário, bjs,
Oi Socorro, acho que muitos medos vêm com a gente sim, já os temos antes de nascer, outros adquirimos durante a vida. Enfrentá-los, muitas vezes, é dureza! Beijos,
Foi o que eu fiz Kelly. Meu sonho era conhecer a Itália, meti as caras e fui...a sensação é maravilhosa, tipo, venci, sabe? Vai fundo amiga, vença o seu. Beijos,
Ah Não Jussara. A de Siena eu me recusei a subir, já que são muito parecidas. Fui à catedral, lindíssima e vi de baixo mesmo o duomo. Gato escaldado tem medo de água fria...hehe Agora, viajar sozinha de avião, sei não...pode ser se algo me obrigasse, mas não ter alguém pra segurar minha mão...ia ser duro viu? beijos,
Oi Glorinha
Eu adoro viajar de avião, apesar de só ter feito trajetos curtos.
Tenho pavor de altura, principalmente se o piso for de tela ou vidro. Ui!
Subir escadas assim então, acho que não conseguiria. Mas na verdade o meu maior medo na vida é de acontecer algo com meus filhos.
Para você ter uma ideia, não posso ouvir barulho de ambulância. Meu coração dispara e já fico inquieta, mesmo que ela esteja gritando aqui e meus filhos estejam longe.
Ligo na hora para os três. É automático. Preciso trabalhar isso.
Roubou meu leque é? rsrs
Bjs no coração!
Nilce
Olá amiga, quanto tempo! E que saudade!
Voar é um dos meus medos. Quanto mais eu viajo de avião, mais medo eu tenho,rs.
bjos no core
Glorinha
acredita que eu tenho medo do medo?
o medo foi meu companheiro constante desde pequena, então ele acabou ficando muito próximo.
tinha muito medo da morte, mas depois que vi a morte da minha cunhada, acho que estou me curando por dentro, aos poucos.
Acho que os medos que eu tenho são baseados na insegurança, no receio de ficar só no mundo (buááá´)
credo....
medo se não for controlado destroi nossa vida, né
também fui acompanhando você pelas escadas, tão boa foi a sua descrição.
excelente reflexão Glorinha, bom dia viu?!
beijinho
Glorinha
vim te convidar para participar da 1ª blogagem coletiva do "Sonhar e Ser", vai acontecer dia 22/02 dia que o blog comemora o 1º aninho.
o tema é: Sonhar e ser:o que os sonhos fazem por nós?
espero que eu consiga fazer tudo direitinho, né
beijos. te espero.
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