Lá vou eu
Mais uma vez
Lutar
Contra eles
Os moinhos
De vento
Que fiz eu
Para merecer
Tanta dor?
Que fiz eu
Para ter
Que lutar
Tanto?
Nem meu amigo
Ao meu lado
Me traz consolo
Nem a lua
Brilhante
Imensa
Iluminando
Caminhos
O moinho
Me apavora
A escuridão
Me apavora
E, no entanto,
Sei que
De nada
Adianta
Ficar
Ou enfrentá-los
Nada fará
Mudar
O curso
Do destino
O caminho
Que terei
Que seguir
Sozinha
Ninguém
Poderá
Fazê-lo
Por mim
O que for
Meu
Meu será
Seja dor
Aflição
Alegria
Ou suspiro
Aliviado
Mas me pergunto
Porque eu?
Porque
Esse Quixote
Já cansado
Da luta?
Porque
Eu?
Caminhante
Na noite escura
Vou seguindo
Eu
E minha
Amargura.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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19 comentários:
Nossa Glorinha, como vc escreve bem! Forte e profundo, gostei! Você é a primeira participante da Restrospectiva \o/! Já coloquei o seu nome e blog lá! :) Obrigada por participar! Acho que será bem legal! Beijos, boa noite!
Nossos moinhos nos causam medo e dor, mas quando os desvendamos e vencemos, nunca mais serão os mesmos e nem nós.
Lindo dia minha flor.
Beijos doces e perfumados.
ô minha linda, que está se passando com este coraçãozinho?
A poesia sua sempre é linda, mas a mensagem é riste.
Recebe um abraço gostoso, bem apertadinho, cheio de vibrações de amor. Lá vai:
é UM
é Dois
é três...
Fooooooi!
Beijo e abraço chegando...
te adoro, minina!
Glorinha,
A vida tem revoadas. Os seus poemas são poderosos na construção de versos curtos, com uma ou duas palavras. Muito bom. A tendência actual parece ser esta mesmo.
Bom dia
Que versos profundos, mas estão tristes. Se estiverem de acordo com seu sentir, lembre-se a vida é cheia de subidas e descida. Tudo muda.
bjs,
A sua poesia é linda, forte, marcante,
mas tem um tom de tristeza que tocou a minha sensibilidade.
Creia, dentro do seu coração pulsa a centelha divina que tudo pode.
Muita paz e luz.
Tb sou meio Don Quixote minha linda!
E vivo lutando e quem me derá se fosse só contra os moinhos de vento.
Bjs.
Adoro sua maneira de juntar as palavras e formar um poema tão cheio de força!
beijos
Obrigada Angélica, já estou divulgando!
Bjs,
Que esses, sejam apenas moinhos de vento e sombra, minha amiga, vibre positivamente por mim. bjs,
Izabel San, minha mestra, gafanhota san tá triste, triste...já te mandei email explicando, bjs,
Amigo Antonio, não sigo tendências, embora possa parecer. Escrevo com meu sangue, meu corpo, meu coração. Se outros assim tb o fazem, acredito que tb o façam como eu, sem seguir moda ou tendências. A poesia é como o ar que respiro, sempre foi. Obrigada pelos elogios, bjs,
Oi Amiga Norma, sei disso e como sei! Mas estou realmente num momento delicado. Obrigada por suas palavras, bjs,
Oi Élys, é a essa centelha que agradeço por hj estar de pé. Obrigada por suas doces palavras, bjs,
Oi Fátima, quem dera tb amiga, quem me dera! bjs,
Oi Kelly, cheio de força e tristeza, se é que isso é possível, mas hj estou muito, muito, muito triste, bjs,
Pois fique sabendo que estou ficando gordinha que nem o Sancho Pança e ele era companheiro inseparável de D.Quixote, portanto, não fique triste, estarei sempre à disposição com meu ombro amigo. Te gosto muito maninha! Vai dar tudo certo e não esqueça, a cor é amarelo dourado.
bjs cariocas
Pois então que o amarelo dourado inunde minha vida! E vamos nós Sancho...o Quixote aqui tb não anda lá muito franzino...hehe beijos.
Que poema maduro. Um dia quero escrever assim! Lindo, embora triste. Mas, Glorinha, minha nova e querida amiga, seus moinhos são do tamanho que você os projetar.
É claro que há dias em que eles serão enormes, em outros serão apenas formiguinhas que você irá transpor sem dificuldades.
Não importando o tamanho que eles tenham, venha sempre aqui nos brindar com seus belos textos. Sempre estaremos por aqui para um forte e solidário abraço.
Beijo grande,
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